segunda-feira, 30 de julho de 2012

Falsos Profetas Disfarçados de Ovelhas

Quem quer leia este artigo poderá ser cristão, muçulmano, budista, hinduísta, jainista, mórmon, judeu, xintoísta, taoista, zoroastoanista, ateu ou agnóstico, seguir qualquer outra confissão ou religião ou negá-las todas. Trata-se de história universalmente comprovada e globalmente aceite. Trata-se dum princípio debatido em religião, psicologia, filosofia, etc. universalmente conhecido salvo pelos portugueses, segundo o demonstram, que assim mais uma vez justificam a sua auto-estima.

O exemplo tomado é tirado dos livros cristãos por em Portugal serem os mais divulgados, mas de acordo com o que fica atrás poderia ter qualquer outra fonte. Mudariam as palavras, talvez, de acordo com a cultura e o seu modo de expressão (e o tradutor), mas o sentido manter-se-ia invariável. A existência daquele a quem as palavras são atribuídas, Jesus, é também mundialmente reconhecida, foi um personagem daquelas que são hoje as três maiores religiões que nasceram no Próximo-Oriente e o segundo maior profeta islâmico após Mohamed – Isa (arábico). Isa é mencionado vinte e cinco vezes pelo seu nome no Corão, ou seja, com mais frequência que o primeiro profeta do islão, o próprio Mohamed. O Corão considera-o textualmente de concepção virginal por decreto de Allah.

A sua existência comprovada, avancemos em direcção do assunto do título.

Segundo sabemos, Jesus passou uma boa parte da sua vida pregando e muitos dos seus sermões foram transcritos. Alguns os mais conhecidos foram os seus ensinamentos na Galileia. Entre eles há um que 2.000 anos passados parece hoje dirigir-se especialmente aos portugueses em estilo parabólico para facilitar a compreensão ao atrasado povo judeu. Será que passados esses 2.000 anos os portugueses não estão tão atrasados como os judeus de então, pois que ainda nem as parábolas compreendem? O título postumamente atribuído a esse sermão é Os Falsos Profetas.


Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes. Pelos seus frutos os conhecereis. Porventura podem colher-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Toda a árvore boa dá bons frutos e toda a árvore má dá maus frutos. A árvore boa não pode dar maus frutos nem a árvore má dar bons frutos. Toda a árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao fogo. Pelos frutos, pois, os conhecereis.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Bónus para ricos, sacrifícios para pobres

É suposto que, em democracia, os eleitos, os escolhidos pelo povo para gerirem os interesses colectivos, devem seguir a regra de «respeitar os outros como desejam ser respeitados», mas acontece, com indesejável frequência, que, depois de sentarem na cadeira do poder se consideram donos e senhores dos destinos da Nação, a seu belo prazer, e tomam a ousadia de desrespeitarem a inteligência de quem os elegeu, de quem representam. Assim perdem credibilidade e confiança e colocam em perigo a harmonia e a paz social.

Agora, para porem cobro a actividades económicas que, por tradição, fogem ao controlo por não passarem factura, surge a notícia IVA pago em restauração, mecânicos e cabeleireiros dedutível em 5% no IRS, o que pretendia ser um engodo para todo o consumidor, armado em zelador do fisco, passasse a exigir sempre factura mas, sem muito atraso, veio a ser esclarecido como sendo uma armadilha, um isco imaginário, para atrair o consumidor a colaborar, gratuitamente. em trabalhos da competência da fiscalização económica.

É que, muito simplesmente tal benefício apenas está ao alcance de cidadãos que se situem nos 20% com rendimentos mais altos. mMais uma vez se nota que as medidas do Governo são sempre para aumentar o fosso entre os mais ricos e os mais pobres!!! É isso que se depreende da notícia Benefício de 5% no IVA deixa de fora mais de 80% das famílias pois para se beneficiar da dedução do IVA pago terá de se gastar, em 2013, 1800 euros por mês em restauração, alojamento, sectores de manutenção e reparação de automóveis, cabeleireiros e similares, o que deve ser interpretado em função do facto de que o ordenado médio mensal no país não chega a 800 euros. São poucos o que podem gastar 1800 euros por mês e, portanto, beneficiar da dedução do IVA. Cada um dirá «não peço factura, se quiserem obrigar o empresário a passá-la, venham controlar»

Os senhores governantes estão a brincar connosco. E pode acontecer que o povo deixe a sua tradicional tolerância e se irrite com tal brincadeira, entre jogadores com regras diferentes. Depois dessa irritação, quais serão as regras usadas pelo povo? Pensem nisso senhores governantes.

Imagem do JN

terça-feira, 10 de julho de 2012

Relvas e os Médicos

A partir de agora, a todos os que tenham exercido a profissão de médico por mais de X anos sem terem frequentado os cursos vão ser dados diplomas, admitidos na Ordem dos Médicos e terão equivalência aos médicos formados, mesmo que tenham passado o tempo do curso a colar cartazes. É a adopção tácita e generalizada das Novas Oportunidades. Justifica plenamente o que em toda a Europa se crê da competência e dos cursos nacionais em que nem os médicos nem os dentistas podem exercer nos países mais avançados.

Novo diploma das universidades nacionais: Doutor em Vigarice.

Adenda
A vigarice é muito maior e mais antiga. É só reparar na data e compará-la com o que o vigarista-mor nacional.
É o exemplo da corja de ladrões e vigaristas que governam Portugal e que nos roubam sem direito por conservarem e aumentarem os seus ganhos. Só roubam aqueles que menos têm. Forca com eles.
Imagem da Internet

Este e outros artigos também nos blogs do autor (1 e 2).

sábado, 7 de julho de 2012

A Escumalha Política
Para Lembrança dos Amnésicos

Transcrição integral de dois artigo de Fernanda Câncio no Diário de Notícias. Para memória de fanáticos partidários, desmiolados e outros amnésicos e traidores que continuam a aprovar a corrupção porque é o seu partido. São estes e os jornaleiros coniventes que enganam a população os verdadeiros culpados do estado a que o pais chegou devido ao seu suporte incondicional. Tudo se poderia resumir numa curta frase: Os bandos de cabrões que nos governam e nos desinformam.

domingo, 1 de julho de 2012

Falsidade e Oportunismo

É a norma de comportamento inserida pelo marketing das oligarquias para nos convencerem de continuarmos a votar neles. Sem a aprovação dos desmiolados masoquistas não lhes seria possível às associações de criminosos revezar-se na governação a fim de poderem continuar a roubar impunemente.

Roubar impunemente é uma expressão um pouco desadequada, visto que para além do roubo ligeiramente escondido por ser admitido, há abusos de gravidade não inferior. Nestes, inclui-se um número sem fim de privilégios que negam a existência básica de igualdade, negando assim a existência da democracia. Os exemplos mais conhecidos são escarnecerem o povo, roubando parte das remunerações das pensões dos reformados sem que toquem nas suas reformas douradas. Roubarem os ditos subsídios (que não o são) de férias e de Natal (parte integrante dos ordenados, assim nomeados para os fazer passar por favores, benesses magnanimamente oferecidas pelas oligarquias mafiosas aos miseráveis com os ordenados mais baixos da Zona Euro. Simultaneamente, proclamando que «os sacrifícios são para todos», estes grandes cabrões de abusadores que os carneiros toleram em lugar de os enforcar, conservam para si tudo o que tiraram ao povo, visivelmente em nome do que proclamam, simplesmente mudando o nome aos ditos subsídios. Enquanto nos outros países com crises menos graves que a portuguesa, os governantes, por vontade própria e solidariedade, decidiram cortar voluntariamente os seus ganhos degressivamente a partir de 20% e 30%, os cornudos nacionais, em nome dessa solidariedade, assimilaram-se aos funcionários públicos e apenas abdicaram de 5%. Que gozo da população!

Não é um gozo? E quem é que é mais cornudo? Aqueles que o fazem ou aqueles que o admitem? Embora não seja directamente comparável, podemos perguntar: se a população de carneiros incivilizada crê que quando alguém é roubado a culpa é da vítima por se ter deixado roubar, não será a culpada dos actos dos políticos, analogicamente, também da culpa das suas vítimas?

Muita algazarra se ouve a este respeito, mas é só isso, algazarra. O Coveiro da nação, esse Ali-Baba que com os seus 40 (160) ladrões destruiu os meios de produção nacional e deixou Portugal sem preparação para o futuro (hoje), tem sido apupado e vaiado, assim como outros governantes, mas é só algazarra. Aquando da visita do idiota visionário e incompetente do ministro da economia à Covilhã, hoje 29, muita algazarra houve e muitos chegaram a saltar em cima e a dar palmadas na lata do seu bólide, comprado com o dinheiro dos que perderam os subsídios e a comida, mas a cobardia não permitiu que o sacassem do coche e lhe dessem uma boa cossa, naquele que estragou a vida a centenas de pessoas, arruinou milhares e roubou a comida da boca de outros tantos. O presidente da câmara, da sua cor, também o atacou verbalmente. Chamaram-lhe cobarde, mas cobardes foram eles, que nem um exemplo deram.

Uma busca no Google com os termos «ministro apupado» dá uma longa lista onde figuram quase todos os governantes, mas é tudo. Os criminosos estão perfeitamente conscientes de que «cão que ladra não morde» (pelo que podem continuar sem receio, que a algazarra não é mais do que desabafo) e de que «os cães ladram, mas a caravana passa» (que continuarão a votar neles como sempre, ora num bando de ladrões, ora noutro, que os roubarão à vez). E têm razão a mais não poder, que se tem confirmado sem excepções. Não será tempo de os atar aos pelourinhos que ainda restam do tempo da justiça real, chicoteá-los, julga-los sumariamente com mais razão do que a cabra da ministra da justiça decidiu fazer aos flagrantes delitos e enforcá-los por crimes contra o povo? Não é um delito mais do que flagrante? Precisa de maiores provas?

Já que a justiça, dominada pela mesma corrupção ou idêntica, onde os próprios juízes usufruem de privilégios antidemocráticos não funciona, que a justiça seja devolvida ao povo. A saber que os juízes, salvo os do Tribunal Constitucional, cujas funções são diferentes das dos restantes, não são órgãos de soberania por duas razões universais: (1) numa democracia não podem existir «órgãos de soberania» dado que o único soberano é o povo (se existirem de facto não é uma democracia – não é dialéctica) e o termo foi inventado para justificar a hegemonia dos tiranos oligárquicos sobre um povo a quem roubaram a soberania; (2) os juízes representam o povo apenas quando assumem as suas funções oficiais nos tribunais, não fora deles. Ainda assim, deve considerar-se que o Tribunal Constitucional funciona menos como um tribunal, mas como um Conselho de Sábios doutores da Lei que se consulta para obtenção duma opinião de confiança, a qual por tanto deve ser aceite. De notar que Conselho de Sábios se aproxima muito da designação que lhe é dada na Suíça.

Logo, se os juízes não cumprem com o seu dever, providenciando uma justiça eficiente e em tempo útil, a sua prestança é inútil e devem ser substituídos por incumprimento e incapacidade em representarem o povo. Se eles representam o povo, o povo que eles representam tem o direito de se juntar e eleger juízes de entre ele, tal como aconteceu em diversas civilizações da antiguidade. De entre as várias normas que ditam o procedimento da justiça, o precedente é uma delas e não podemos suprimi-la apenas para aceder à conveniência e arrogância de alguns.

Ainda há imensos parrecos, crédulos e militantes, que por estas razões diferentes continuam a acreditar que votando noutros melhora. Afinal, são estes os culpados da perpetuação do roubo autorizado e de todos os outros cancros que o acompanham em paralelo. Justificada a intervenção popular na condenação dos governantes criminosos, deixamos a podridão da justiça e voltamos à podridão da política.

Temos observado alguns factos, ultimamente, que nos mostram a ambiguidade do Partido Socialista e outros que nos dão uma previsão de como o PSD vai proceder num futuro bem próximo.

A ambiguidade do PS é uma verdadeira impostura. A tomada de decisão de não votar a moção de censura dos comunistas é disso a prova real. Tão simples que não necessita de explicação detalhada. Alguns monossílabos bastam e o resto são tretas. A moção de censura nunca passaria, existindo uma maioria que não permite que os seus malefícios sejam criticados, muito menos derrubados. Dúvidas? Portanto, a abstenção do PS não poderia ir no sentido de manter uma estabilidade governamental, como o partido afirmou. Sendo impossível, foi mentira chapada. A abstenção contrariou a totalidade de todos os discursos do PS desde as últimas eleições e retira-lhe qualquer possível confiança futura. Qual foi, então a ideia? Simples, um golpe para sacar apoiantes nos simpatizantes do PSD numa pura mira eleitoralista e sem qualquer interesse para o país, como mentiram. Quem votar neles baseado nesta falsidade prova que eles têm toda a razão em tomar a população pelo que ela efectivamente é, bandos de bandalhos rascas desmiolados, masoquistas e carneiros dóceis que se deixam levar voluntariamente para o açougue a que os conduzem. Todos os políticos o sabem e estrangeiros também.

No dia em que dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) apontam que o défice orçamental no primeiro trimestre se agravou para 7,9 por cento do PIB, ficando acima da meta de 4,5 por cento prevista para o final do ano, o criminoso cadastrado pelo Tribunal Criminal de Évora, ladrou para saloios burgueses:
«Os resultados que estamos a observar são positivos na medida em que indicam que estamos a fazer um ajustamento bem-sucedido.»

Bem sucedido significa o que todos conhecemos: a miséria geral por má e incompetente política económica e enorme alargamento entre ricos e pobres sem igual em toda a Europa.

Estes resultados, apenas iniciais, foram previstos internacionalmente, não trazem qualquer novidade e são apenas o início da catástrofe segundo a opiniões de economistas de renome que não estão a soldo da coelheira nacional. Veja-se uma tradução de um dos imensos artigos por economistas notáveis e espere-se tranquilamente o que se segue. Tal como até agora tudo o previsto tem acontecido. Como esperar outra coisa?

O medo, a intimidação, a exploração e o empobrecimento são as marcas registadas deste governo.