quinta-feira, 30 de julho de 2009

Luta Pela Liberdade

Após tantas tentativas para decapitar os patriotas bascos, as bombas continuam a explodir numa demonstração daquilo que todos conhecem e que os castelhanos teimam em ignorar: tal como na Palestina e noutros casos idênticos, quanto maior for a repressão odiosa maior será a reacção. Os filhos dos sacrificados multiplicarão as acções contra os ocupantes agressores.

É evidente que o governo central Castelhano se esforça por manter a situação tal como ela se encontra. Se o governo e a população alguma vez quisessem mudar e optar pela paz, adoptariam a única medida existente nesse sentido e que eles bem conhecem: a autonomia total do país de acordo com a Carta das Nações Unidas.

Enquanto não o fizerem os Bascos têm o direito universalmente reconhecido de lutar contra a ocupação exactamente da mesma forma que os franceses o fizeram contra a ocupação alemã durante a Segunda Guerra Mundial. A resistência francesa, comandada pelo General De Gaule, foi e tem sido alvo dos maiores elogios e honras nacionais, enquanto os seus colaboradores que mais bombas fizeram rebentar são considerados heróis. Não podemos separar os dois casos e apadrinhar medidas diferentes para um mesmo problema.

Os Bascos não têm qualquer relação étnica com os Castelhanos nem povos vizinhos, nem mesmo de longe. Que fazem lá, pois, os Castelhanos? Aprisionar e matar os Bascos só pode resultar numa palestinização do problema. Quantos mais os tentarem esmagar maior será a reacção. A experiência tem-no-lo demonstrado.

As discussões sobre a paz têm sido sempre sabotadas pelos governos Castelhanos, como se sabe. O povo espanhol, estúpido ou estupidificado pelos seus políticos, faz demonstrações contra os Bascos em lugar de exigir a paz do governo. Os espanhóis não querem a paz, mas um domínio colonial.

Os Castelhanos sempre foram os criminosos mais sanguinários da História Universal e os seus genocídios e torturas espantam por uma crueldade viciosa e única no mundo. Não obstante, confessam-se orgulhosos pelos herois, um bando de assassinos e exterminadores, dando os seus nomes a ruas em cidades. Tentam esconder os seus crimes, mas podemos lê-los em muitos livros. Estes dois links são bem expressivos:
http://en.wikipedia.org/wiki/Bartolomé_de_las_Casas
http://recherche.univ-lyon2.fr/grimh/ressources/concours/Carlos%20V/Casas%20Destruccion.pdf

Agressão colonial é o modo como respondem ao grito dos Bascos pela autonomia. Franco deu permissão à Luftwafe para bombardear e matar no país basco para se treinar. Já todos se esqueceram do quadro de Picasso, Guernica, e o que ele costumava referir a seu propósito? Não sabemos que a Espanha se opõe sempre à liberdade e autonomia de qualquer país, seja ele qual for? Porquê? Não querem a paz.

Para termos conhecimento de como estes casos são abordados pela imprensa internacional, basta-nos uma simples pesquisa na internet usando as palavras «Basque» e «bomb», por exemplo; quando sobre um caso em perticular acrescentar o nome do local. Não lemos nenhuma crítica do género das da jornaleirada imunda portuguesa. Jamais se lê a palavra «terrorismo» ou qualquer dos seus compostos ou derivados em relação aos Bascos. Só a canalha nacional imita a canalha castelhana chamando de terrorista a um povo ou a actos a que todo o mundo classifica como de separatista. É verdadeiramente ignóbil o modo como a falsa matrona correspondente da RTP em Espanha apresenta estes casos.

A jornaleirada nacional, incapaz e sem profissionalismo, mente e encobre. Em tudo e com tudo. Do lixo fabrica scoops. Veja-se mais sobre estes assuntos aqui e aqui.

domingo, 26 de julho de 2009

Greve Geral Global em Defesa da Escola Pública


OU REAGIMOS COLECTIVAMENTE, ACTIVANDO UM MOVIMENTO GLOBAL PELA REPOSIÇÃO DE UMA ESCOLA PÚBLICA DEMOCRÁTICA, OU SEREMOS DESTRUÍDOS NA VORAGEM DA POLÍTICA POLITIQUEIRA.
ISTO, INFELIZMENTE, COM A COLABORAÇÃO ACTIVA DOS DIRIGENTES SINDICAIS QUE JÁ SE PREPARAM PARA FAZER UMA ESPÉCIE DE PEDITÓRIO JUNTO DOS PARTIDOS, PARA DEPOIS «DAREM SEM DAREM» UMA INDICAÇÃO DE VOTO NAS ELEIÇÕES.
REALMENTE, NO MEIO DA PODRIDÃO, APENAS SE PODE CONSEGUIR ALGUMA COISA, SE FORMOS CAPAZES DE NOS COORDENARMOS DE FORMA HORIZONTAL, ENTRE PESSOAS DISPOSTAS A LUTAR! NÃO É COM ELITORALISMO QUE SE LUTA! É PREPARANDO UMA GREVE GERAL GLOBAL, QUE ABRANJA TODOS OS SECTORES DA FUNÇÃO PÚBLICA!!
SÓ O FACTO DE SE ESTAR A PREPARAR SERIAMENTE ESTA HIPÓTESE DARIA IMENSA FORÇA AOS TRABALHADORES, PARA EXIGIREM QUE SEJAM RESPEITADAS AS SUAS LEGÍTIMAS ASPIRAÇÕES E QUE QUALQUER GOVERNO, SAÍDO DAS URNAS, PENSE DUAS VEZES ANTES DE «RASGAR» NO DIA SEGUINTE AS SUAS PROMESSAS ELEITORAIS, COMO SÃO COSTUMEIROS.

MANUEL BAPTISTA
(manuelbap@yahoo.com)

domingo, 19 de julho de 2009

Discutir para decidir

Depois do post Pensar antes de decidir, encontrei hoje num artigo de opinião do Correio da Manhã, que transcrevo, a mesma ideia aplicada ao funcionamento dos partidor políticos, num momento em que se torna urgente rever as prioridades, e enfatizar o esforço de esclarecer a população por forma a permitir aos eleitores votar em consciência no dia das eleições. Esse esforço produziria também nos políticos um melhor conhecimento real da situação e aprender a separar o essencial do secundário.

O artigo não permite salientar uma ou outra frase porque todo ele é sumo. É uma lição condensada, intensa, densa em que nada se pode desperdiçar. Vale a pena ser lido principalmente pelos decisores políticos.

Discutir para decidir

CM. 19 Julho 2009, por João Vaz

Desde criança que todos nós cultivamos admiração por quem clama "O rei vai nu!" O conto infantil tradicional tem uma lição poderosa: o pensamento dominante cobre muitos embustes; e é difícil alguém levantar-se contra o estabelecido.

O contributo para o debate político lançado com assinaturas de 25 intelectuais traz um alerta necessário. Nas campanhas eleitorais aposta-se muito mais no marketing do que no esclarecimento.

Portugal, que já tem uma das menos diferenciadas alternativas partidárias, com PS e PSD a evocarem o mesmo tipo de preocupações sociais e igual cartilha económica, encontra-se carente de debate político. São muitas as experiências frustrantes de cidadãos que se vêem rejeitados quando tentam discutir os problemas do País nas instâncias partidárias. Ficam fora porque não há tempo para discutir ideias. Passa sempre à frente a urgência de tratar da atribuição de um qualquer lugar público.

Não se discute políticas antes de se decidir escolhas. E é grave que isto seja assim. Recentemente, vimos como se queimou a hipótese Jorge Miranda para provedor de justiça ao pôr o nome da pessoa à frente do acordo partidário. Resta saber se o clamor "o rei vai nu!" pega no Verão. É que, agora, o fresco é o mais desejável. Mas é urgente encontrar o hábito e a organização para discutir política. Política mesmo, não só nomeações.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Vamos limpar Portugal


Recebemos notícia de uma operação de limpeza do lixo disseminado pela superfície da Estónia, levada a cabo por toda a população que teve efeito em poucas horas, vejam como-limpar-um-pais-em-horas, postado há dias pelo amigo Luís.

Efectivamente, vivemos num lindo planeta, mas estamos a destruí-lo todos os dias.
Há lixo em todos os lugares; praias, cidades, florestas e até nos oceanos.

É preciso limpar o nosso País. Para isso é indispensável a colaboração de todas as pessoas, organizações e comunidades para concretizar esta ideia e encontrar parceiros confiáveis, nas autoridades, nas empresas com meios adequados para este efeito.

Não se trata de acção política, eleitoral, mas se os partidos quiserem, desde já, entrar nessa operação, que deve ser permanente, só terão vantagem aos olhos do povo.

Será útil a colaboração voluntária das pessoas, quem empreste equipamentos, transportes e os “midia” que estimulem os voluntários.

O grande dia de encerramento da operação será 8 de Novembro e, então,quando finalmente o País estiver limpo, será uma expansão da alegria para os portugueses, ao gosto local, conforme a disponibilidade de autarquias e organizações da região.

E será bom que daí se conclua que será mais fácil não poluir, não espalhar lixo, entulhos e escombros.

Esta mensagem deve ser difundida por todos os portugueses, e em cada Freguesia e Concelho, devem ser organizadas as acções mais adequadas, tendo sempre em vista o benefício que daí resultará para o ambiente e para as pessoas.

Aceito as vossas propostas que podem ser, e certamente serão, muito diferentes.

* Trabalho feito em conjunto com os amigos João e Luís. Contamos com a participação activa de todos os colaboradores e leitores.
Fernanda Ferreira

Este post é a transcrição feita do blog Sempre Jovens e tem a intenção nele bem descrita. Pede-se a colaboração de todos os portugueses conscientes, de boa vontade, quer individualmente quer através das organizações ou instituições a que pertençam.