quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Utilizar a troika para moralizar o País

A crise, segundo os termos do primeiro-ministro, oferece oportunidades de aprendizagem para a gestão da vida nos seus vários aspectos. Diz um pensador que se deve lutar porque, embora quem lute possa perder, quem não luta está perdido. E deve evitar-se o silêncio pois como dizia um filósofo «o que preocupa não é o grito dos maus! É o silêncio dos bons».

Assentes nesta filosofia de vida e atendendo a que os governantes acatam as recomendações das instituições representadas na troika os Médicos denunciam à "troika" nomeações partidárias para agrupamentos de saúde, certamente na esperança de por esse meio se contribuir moralizar a vida nacional e revitalizar princípios e valores éticos que têm sido esquecidos. Segundo esta notícia «As polémicas nomeações dos novos directores executivos dos agrupamentos dos centros de saúde (ACES) da região Norte, cujos currículos profissionais têm sido fortemente contestados pelas estruturas dos sectores da saúde, já chegaram ao conhecimento da troika.»

Os abusos desta natureza, antidemocráticos, sobrepondo à justiça nacional o amiguismo e compadrio, parecem demasiado generalizados, como aqui se referiu em 15-07-2012 e em 25-08-2012.

É bom que as pessoas denunciem, reclamem, aproveitando as oportunidades dadas pela crise para regenerar as virtudes que andam esquecidas e recuperar os valores de patriotismo para tornar Portugal igual aos melhores da Europa.

Imagem de arquivo

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Sacrifícios Iguais Para Todos
Miséria para Gerações

Este governo destruiu a vida das pessoas e o emprego, chama piegas aos portugueses que ficaram tesos. Em conjunto com o Coveiro da nação, proclama que os sacrifícios são a dividir por todos e diz que faz esforços para criar emprego. O emprego vai atingir cerca de 20% pelo fim do ano. Com os cortes parciais dos salários, a que chamam inapropriadamente subsídios, dos subsídios de desemprego, para alimentar e vestir os filhos vai ser preciso roubar.

É este o panorama actual, e o do futuro anuncia-se muito mais negro e de longuíssima duração. Se o povo continuar a acobardar-se em lugar de se defender como em países democráticos, como aconteceu na Islândia, será sangrado e morrerá de esvaimento total enquanto uma parte da população lhes bebe esse sangue. Se as corjas não quiserem civilizar-se a bem, que seja a mal. Melhor morrer a peste do que uma população inteira Se não, vejamos por alto, porque profundamente a verdade afigura-se terrivelmente mais negra.

Mais grave que tudo o que este artigo encerra – embora dele dependa em totalidade – é o futuro de Portugal. as previsões, baseadas na realidade e não na ficção com que os ladrões nacionais nos querem emprenhar pelos ouvidos com a sua contínua vergonhosa banha da cobra, churros de mentiras para crianças mentais em nome de interesses bem conhecidos, não vai volatilizar-se como o FdP do criminoso cadastrado nos quer convencer. Não vai haver nenhuma recuperação cedo como dizem, como o modo como destroem a produção. Os aumentos dos impostos jamais conseguirão sequer igualar as perdas encaixadas. A dívida não pode ser paga desta forma. A prosseguir do mesmo modo, o governo de incompetentes, vendidos e ladrões irá pedir uma nova ajuda financeira. Cairá num ciclo vicioso com origem no empobrecimento da população já mais miserável da Europa e inigualável na sua maior divisão entre ricos e pobres. Nada de nada foi ou está a ser feito para uma recuperação e tudo o que se inventa é palavreado oco. Haverá flutuações, mas nada é sustentável. Há mais de um século que em Portugal nunca houve verdadeiro progresso, mas agora os próprios rudimentos básicos foram ou estão a ser destruídas. As comunicações os seus custos (compare-se com os países mais ricos), a instrução, a justiça, o aperfeiçoamento e a valorização da mão-de-obra, a saúde, etc., atacadas ou sem devido interesse nelas, não proporcionarão o progresso. Daí que o atraso não vai durar dois ou três anos. Se não tirarem o poder a estes destruidores e os substituírem por outros capazes e controlados, a miséria ficará permanentemente até que estas medidas ou semelhantes forem tomadas.