sábado, 20 de agosto de 2011

Anticorrupção.Todos com o indiano Anna Hazare

O Indiano Anna Hazare (verdadeiro nome Kisab Baburao), de 74 anos, está em greve de fome em defesa de uma lei eficaz contra a corrupção. A Índia, principalmente os jovens, já há muitas décadas que não saía à rua em massa em apoio de uma causa de valores éticos, como agora.

Estudantes, agricultores, funcionários públicos, gente de todos os sectores da vida nacional gritam contra o flagelo que lesa os interesses da maior parte da humanidade.

Anna Hazare já em Abril fez uma greve de fome que levou o Governo a prometer criar uma agência contra a corrupção. O projecto de lei foi apresentado no início do mês e está agora a ser analisado por uma comissão parlamentar. A pressão, agora, é para que a lei seja geral e não fiquem imunes os juízes e os elementos dos gabinetes do Governo.

E por cá? Onde estão as propostas do engenheiro João Cravinho datadas de há meia dúzia de anos??? Quando se retoma, a sério, essa medida adiada?

Imagem do Google

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Nova Explosão
Novamente Abafada

Explodiu de novo em Inglaterra. Não é novidade, as explosões sucedem-se há anos, principalmente lá e na Alemanha. A frequência não tem parado de aumentar desde há cerca de duas décadas, mas há já alguns anos que quase deixou de se ouvir falar. Passaram a ser abafadas em nome do multiculturismo e a acusar de racistas àqueles que expõem a sua origem.

Os jornais nada dizem sobre essa origem. Só a internet permite uma auscultação mais próxima. Os jornais na internet raramente mencionam a origem, mas também raramente apagam os comentários, como por vezes se constata em Portugal. É neles que se reconhece a opinião popular e não nos noticiários ao serviço das multinacionais que pagam as campanhas eleitorais da política corrupta e se tornam seus mestres e donos. Estes, bombardeando-nos constantemente com mentiras que defendem os interesses dos grandes capitais. Os grandes capitais estão interessados na imigração para mão-de-obra barata dos latifundiários internacionais que cada vez mais se aglomeram.

Como exemplo a uma escala muito pequena, não há ainda muito que vimos Sonaecom, do grupo Sonae, apoderar-se do Clix e pouco depois da Rede4. Sob uma enorme propaganda publicitária de baixas de preços, os clientes da Rede4 viram as suas tarifas aumentadas e regalias confiscadas. Sempre dizendo que tudo era melhor e mais barato. Os lorpas acreditam e compram. Como sempre. Os carneiros, como se lê nos sites dos jornais ingleses.

sábado, 6 de agosto de 2011

Destruição Nacional
Segunda Vaga

Após a primeira vaga da destruição da estrutura de subsistência nacional – sobretudo pescas, agricultura e indústria – pela banda de ladrões da oligarquia cavaqueira, temos agora a destruição do que restou. Está assim garantida a miséria do país por mais de um quarto de século se tudo correr pelo melhor, assim como a dependência completa dos países que vierem a investir nos despojos nacionais.


No país com mais baixa produtividade, a crise e a miséria não se vão em meia dúzia de anos, sobretudo com a persistente destruição e desbarato dos meios de produtividade.

O Cavaco desgraçou o país. Comparável ao Mubarak, ainda que a um outro nível bem diferente, mas não é julgado. Porquê? Pela mesma razão que o Mubarak também não foi julgado durante décadas, mas a o povo egípcio conseguirá justiça e o português não por ser mais carneiro. Ridículo: o presidente rasca escolhe o meio mais rasca para escrever aos rascas: o Facebook. Não quer falar como devia? É o presidente do Facebook. E recomenda. Que calibre!

Parece que todos se esqueceram de que o Cavaco e a filha são dois beneficiários directos dos desfalques do BPN que NÓS estamos e vamos terminar de pagar enquanto eles e os outros guardam os lucros do que nos roubaram. Para recordar os esquecidos, vejam-se as notícias da altura no Jornal de Notícias e no I Online. Disse que não o repetiria, mas não devolveu o que roubou.

O governo procede à liquidação do património do Estado. De pensemos sobre o que nos têm ocultado: mais de um terço dos países da UE – tanto dos maiores como dos menores – mantêm as chamadas «golden shares» e não vão abdicar nem desfazer-se delas, pois são a garantia de que bens de interesse nacional permanecem nacionais. A exigência acordada pelos três partidos ao triunvirato não passa duma submissão a uma imposição de passagem dos bens nacionais para possessão estrangeira. Vejamos claramente.

Tudo o que está a ser tornado privado vai ser comprado em saldo por empresas estrangeiras. Ou seja, Portugal vai passar a exportar os lucros, aumentando a miséria nacional. Claro, as empresas precisarão de trabalhadores, os explorados, que terão os seus ordenados, mas o sumo do negócio, os lucros, passarão a ser exportados. É o método encontrado por este governo para assegurar o aumento das exportações. (Ver sondagem e artigo sobre o assunto.)

Por outro lado, o emagrecimento do Estado só está a ser operado ao nível dos não militantes, que estão a pagar a factura resultante do desbarato dos governos do Cavaco. Os boys passam agora a chamar-se especialista. Mudança de nomenclatura para, costume geral, ocultar as intenções. Está a acontecer com uma rapidez até agora inédita num país de máfias oligárquicas de rapina. Os ordenados agora acordados aos parasitas continuam a ser superiores aos dos países ricos. Por demais continuam a nomear políticos para cargos económicos e comerciais que, como nos outros países, deviam ser postos a concurso. Vigaristas e ladrões que roubam os empregos da população.

Afinal, que pouca vergonha é esta de um primeiro-ministro criminoso que faz tudo ao contrário da sua nojenta propaganda eleitoral. O Sócrates era mentiroso e este prova ser ainda mais. Ele e os seus acólitos (ex.: Cagão Feliz, Manela Leiteira, Paulo Portas, Rui Rio, etc.)do fosso entre ricos e pobres não se calavam em quererem acabar com os subsídios, Agora aumenta ainda esse fosso e junta outros subsídios aos existentes.

Em vez de cortar na gordura, corta na carne e deixa a gordura. Entretanto, o Cavaco escreveu «este é o momento para recuperar forças e ânimo para um novo ano que será de grande exigência», mas não recomendou exigências na redução das despesas ao funcionamento do governo, que está a fazer o contrário da sua banha da cobra na campanha eleitoral. O autor já tinha prevenido em vários artigos como o Coelho chamava estúpidos aos portugueses e mais uma vez se verifica como é fácil de desmascarar um impostor. Houve quem tivesse apodado a visão clara de partidarismo. A estes e aos lorpas que nele votaram de nada serve reconhecê-lo agora e reclamar: assim o quiseram, assim o têm. O costume, não?
[Note-se neste post que o professor sabe como e onde colocar o símbolo do euro (€) que a maioria dos iletrados ignora e imita a jornaleiragem de ignorantes pedantes e barrascas.]