quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Dizem-se Trabalhadores!

Há já tempo demasiado que os funcionários nos massacram com a sua incompetência em engatarem os nossos processos em geral e com a sua conhecida mândria, ininterruptas paragens e pausas no trabalho, bate-papo com os colegas, etc. Ultimamente mudou. Só que, como quase tudo em Portugal, a mudança foi para pior.

Tendo tomado conhecimento de que este governo se empenha em acabar com a mândria nacional, em que os funcionários detêm o Prémio Nobel, posto que nada podem fazer sem patentearem a sua desonestidade, tomaram medidas altamente agressivas contra quem lhes paga: Nós. A ronha e parasitagem estão imbuídas no comportamento geral nacional, mas nos funcionários atingem o completo sumo dos sumos. Intitulam-se de trabalhadores.

O roubo de pequeno material, o desleixe, a incompetência e o desinteresse por nos servirem com que nos tratam, transformaram-se agora no mais agressivo desprezo por quem lhes paga. Sabendo que as suas atitudes incivilizadas e de parasitas imbecis, de baixos sentimentos e maldade, vão ser atacadas por, neste caso, justas decisões governamentais, tomam medidas dissuasoras vingando-se em nós.

Só quem se lhes compare e neles se reveja pode aprovar um governo encabeçado por um criminoso1 e composto por uma baixa ralé2 onde predominam os ministros sem envergadura, ordinários, sacanas e vigaristas mesquinhos3, e fazendo disso bandeira como jamais aconteceu neste país. Fazem da ordinarice bandeira e com isso se pavoneiam porque o povo aprova (dá votos). Por isso tem o que quer e merece. É de certo o pior de sempre, mas relativo ao grau que a mentalidade nacional atingiu. Todavia, as medidas acertadas devem ser reconhecidas em quaisquer circunstâncias. Não vamos agora aprovar o caixeiro-viajante que anda a vender Portugal aos sugadores estrangeiros e nos vai deixar uns miseráveis deserdados, quando se desaprovou o outro caixeiro-viajante que tentou vender o impingir o lixo português aos outros países para entrarem alguns cobres. Tanto o certo como o errado devem ser denunciados, seja de que lado vier, e a decisão de acabar com os calões improdutivos é de certo uma das mais necessárias, benéficas e mais bem vindas a nível nacional. Quer eles se intitulem ou não de trabalhadores.

Só quem não necessitou ultimamente dos serviços da administração pública pode não estar ao corrente. A corja dos já tradicional e monstruosamente calões, num acesso de pura maldade, na insustentável reivindicação do direito à mândria, tomaram a decisão comum de diminuírem drasticamente a sua já mais baixa produtividade no país onde ela já é a mais baixa da Europa. Se já eram lentos passaram a sê-lo bem mais para queimarem o tempo e se fingirem ocupados. Se passavam tempo em saídas ao café ou a tratar dos seus negócios, passam agora muito mais. As baixas por motivos de saúde subiram a pique – as férias foram-lhes adversas à saúde, não as deveriam ter, já que nem as merecem por não as ganharem. Para acrescerem o prejuízo causado, o serviço de informação do tempo de espera deixou de funcionar e ainda desligaram o de SMS. Poderão mostrar um maior desprezo por quem lhes paga tudo o que ganham? Não se querem escravos, mas quem faça simplesmente o trabalho que lhe é pago.

Sabemos que por enquanto os calões ainda não foram corridos. Sabemos que o trabalho desses parasitas não aumentou sensivelmente nos últimos tempos. Donde o que se segue não pode por isso ser justificado. Pois quem seja obrigado a necessitar dos serviços do estado verificará o exponencial aumento do tempo de espera. Nalguns locais as suas atitudes são mesmo uma afronta descarada e maldosa aos utentes. Nas lojas do cidadão, que fecham às 19h00, nos serviços do estado com mais concorrência habitual, como a Segurança Social, os canalhas param a distribuição de senhas de atendimento cerca do meio-dia. Grande parte encontra-se em baixa médica fraudulenta, o que é uma burla e faz deles criminosos.

Que se passa, então? Todas estas atitudes foram recentemente tomadas no pretendido fingimento de mostrarem ser poucos, tentando convencer a população e a administração de que fazem falta e não devem ser corridos da mamadeira. Isto, no país da UE com a maior percentagem de funcionários relativamente ao número de habitantes. Fora com os calões para diminuir os encargos do estado – os nossos. Não ganham muito, mas já ganham mais do dobro do valor que merecem. Paralelamente, diminua-se a burocracia, que impede o crescimento, promove a corrupção e faz aumentar o número de funcionários.

Estes trabalhadores são ladrões do erário público. Não como os políticos, mas roubam igualmente e como são tantos a roubar o roubo não pode ser pequeno. Fora com os calões, ladrões, vigaristas, parasitas e burlões, que também impedem o crescimento, fruto duma cultura implantada pelos interesses da corrupção política, como previsto e exposto há décadas4. Nem outras consequências se podiam ter esperado dum povo tão atrasado que nunca compreendeu na armadilha em que caía constantemente. Um povo completamente embrutecido por uma jornaleiragem em aberto conluio com os corruptos políticos em cujas mãos entregou os miseráveis depois de os desmiolar, como quem entrega carneiros mansos no matadouro.

sábado, 24 de setembro de 2011

Não Há Regra Sem Excepção

No decorrer de adopção de medidas que atacam a população em geral, sem quase tocar aos privilégios e roubos autorizados dos que legislam na pura intenção de manterem a impunidade dos seus crimes, surge uma decisão que, longe de ser a única necessariamente urgente nesse sentido, contribuirá visivelmente para aliviar a miséria nacional.

Trata-se da determinação de juntar a improdutividade às causas justas para despedimento de empregados calões. São medidas normais existentes em todos os países democráticos. Por que razão é que um qualquer parasita pode ter direito a um ordenado que não ganha? As greves dos sanguessugas que ocupam os postos de trabalho sem desenvolverem actividade aceitável são no mínimo declarações de parasitagem a que se crêem com direito por exemplo dos outros parasitas partidários que ocupam, eles também, cargos políticos por nomeação.

Aqueles que criticam os raros que trabalham, os quais são mal vistos pela generalidade dos mandriões, são uma das muitas causas do empobrecimento nacional. Através dos anos, chegou-se a este abuso, cujo fim se tornava mais urgente a cada dia que passava por diminuir drasticamente a produtividade global nacional. Aprofundaram o empobrecimento das empresas e um número de funcionários desnecessários sugam o dinheiro dos impostos sem qualquer justificação por ser preciso um maior número de calões para o trabalho normal. Os enfermeiros, por vezes encontrados pelos corredores dos hospitais aos montes em bate-papo, são outro caso idêntico. Quantas vezes os funcionários nos estão a atender e atendem uma chamada telefónica particular? Nada disto é permitido em países mais ricos. Por isso que o são. Roubam as empresas e o estado por gozarem ordenados não justificados pela existência de trabalho e aos quais, obviamente, não podem ter direito legal, por não haver trabalho justificativo a retribuir. Roubam ainda as empresas e o estado, apoderando-se de tudo a que podem deitar a mão e levar para casa. Não são ladrões ao nível dos políticos que lhes proporcionam o exemplo, não deixando porém de ser menos ladrões. Estes factos justificam-se plenamente por os pequenos ladrões votarem (aprovarem) naqueles que os roubam.

Os que compõem essa corja intitulam-se de trabalhadores, nome adoptado com dois fins distintos: primeiro políticos para atraírem os votos dos mais pobres, depois pelos próprios para esconderem a intenção real de que não querem trabalhar.

Não podemos ser tão ingénuos ao ponto de acreditarmos que a intenção do governo foi pura e simplesmente de aumentar a produtividade nacional. Foi um aproveitamento das circunstâncias, tal como outro que têm mostrado mais claramente, como a oferta de implantar medidas mais pesadas do que as acordadas com o triunvirato que comprou o país. Só que esta, ao invés das restantes, tem utilidade concreta. Chega de continuarmos crédulos, que a maioria das medidas deste governo conduz à morte e ao assassínio dos portugueses; directamente devido ao empobrecimento drástico e aos cortes na saúde e diminuição de implantes; ou indirectamente por razões psicológicas derivadas pela miséria instantânea, como vemos no que se passa na Grécia, onde os suicídios aumentaram 40% nos primeiros cinco meses deste ano.

Segundo Fernando Ulrich, publicado pela Agência Financeira, as medidas adoptadas pelo FMI contra a crise mundial são «erradas, absolutamente lamentáveis, e estão a ter consequências muito negativas para todo o sistema financeiro internacional, incluindo países fortes e bancos muito grandes e considerados fortes. A insistência do FMI é desastrosa, não tem nenhum suporte técnico e não contribui em nada para melhorar a situação da economia mundial.» Segundo ele, estas medidas estão na base do prolongamento e agravamento da crise.

Será que este governo irá adoptar medidas no interesse do país? Até agora não o mostrou e pelo palrar não vai fazê-lo. Vai continuar a escravizar e a matar a população. a inclusão da improdutividade nas justas causas para despedimento não foi mais que uma excepção apenas decorrente de outras ideias, que por acaso é útil.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Frases Célebres do Coelho Para Recordar

Vale a pena coleccionar algumas frases, ditos, apartes, afirmações, comentários ou outros pequenos acontecimentos para recordarmos mais tarde e podermos avaliar com realidade os casos em causa ou a sinceridade ou honestidade daqueles que com elas se comprometeram apoiados em factos reais.

Eis pois algumas frases em que o Coelho empenhou a sua palavra e o pouquíssimo que lhe resta duma honra já bem roída por um acórdão de condenação dum tribunal criminal sem falar noutras vigarices em investigação agora provavelmente suspensas. O criminoso que o autor principal da miséria actual nacional, o Cavaco, pois, escolheu para acabar de enterrar o país: um criminoso que agora se nos revela ainda como um pantomineiro de meia-tigela, aldrabão e vigarista. Só em Portugal, um criminoso condenado pode ocupar lugares de relevo no estado e até ser nomeado primeiro-ministro, havendo quem lhe chame democracia.

A regra nacional é: quanto mais ordinário for, maior será a sua aceitação política e a sua bestialidade reconhecida como mérito. Nunca um governo teve tantos ministros rascas e ordinários e até um criminoso como o actual. Veja-se no artigo precedente, entre tantos outros. Quer tiver princípios que reflicta sobre a realidade.

Ouçamo-lo.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Fome e Miséria Para Uns – Esbanjamento Para Outros à Conta da Miséria dos Esfomeados

O governo anunciou um assassínio em massa para muito em breve. Quem o ouviu, decerto o compreendeu. Todas as prestações do sistema de saúde vão ser reduzidas. Apenas para os que não possam pagá-las, entenda-se bem, porque se estes não podem pagá-las, outros podem. Até existe uma linha de tráfico de influências para se tratarem no estrangeiro à nossa custa.

A declaração mais clara a este respeito foi o anúncio de que iriam assassinar a maioria dos que necessitam do implante dum órgão para poderem viver. A declaração da intenção de matar mais clara seria impossível, pois que foi literalmente mencionada na reportagem que a mostrou.

Isto é intolerável, pois que nenhum estado das finanças o justifica. Temos dois exemplos de serviços de saúde autofinanciados: o da Suécia e o da Suíça. São sistemas opostos.

O da Suécia é do género do nacional, mas sem os problemas portugueses: ao pessoal não lhes chamam «trabalhadores», mas trabalham: cada imposto ou contribuição tem o seu destino e nunca vai para um saco azul da corrupção, donde as contribuições para a saúde estão separadas das outras.

Na Suíça os impostos e as contribuições também têm destino. O serviço nacional de saúde é 100% privado, financiado a 100% pela população e 100% igual para todos, sem excepções. Apenas aos raros que não possam pagar, o estado subsidia os prémios das seguradoras.

Portanto, como e porquê reduzir as prestações por causa dum eventual buraco financeiro do governo? Que políticos merdosos temos, incapazes até de copiar o que já está feito e comprovado com bem? Para o que está errado é que não há hesitação, copia-se logo. Facilmente transformaram Portugal na estrumeira mundial que passou a ser.

Outras referências ao sistema de saúde serão publicadas ou republicadas por se tratar de casos de abuso e de malvadez extremamente graves.