Já por várias vezes foram aqui mencionados os problemas causados pelo desleixe e desinteresse no trabalho exibidos pelos funcionários públicos da administração e como esse seu procedimento prejudica empresas e particulares. Tal como outros, fazem greves para conservarem os benefícios que têm e os situam injustificadamente num plano acima do comum da população, mas não as fazem no sentido duma justa repartição dos sacrifícios para que os grandes usurpadores do dinheiro público contribuam proporcionalmente.
Não é este problema actual, até porque os que mais ganham e mais regalias injustificadas têm são os ferroviários, chegando alguns aos € 50.00 mensais, mas crêem-se ter o direito de prejudicar toda a restante população com as suas greves absurdas e abusadoras, impondo a barafunda com a falta de transportes por simples ganância e iniquidade na falta de consideração pelos outros. A greve é um direito, mas neste caso permitem-nos afirmar que esse direito não assiste aos ferroviários nestas circunstâncias.
Não é, pois, este, o problema aqui focado, mas serve para lembrar que quem mais ganha maiores devem ser as suas responsabilidades. Em todo e qualquer caso é regra geral tanto para políticos como outros «criminosos de colarinho branco» ou qualquer um. Sendo assim, é uma bitola que deve englobar toda e qualquer pessoa, incluindo os «colarinhos azuis». Ora o que nós vemos no que respeita aos funcionários da administração é precisamente o contrário. Ganham mais, mas são mais irresponsáveis.
Ouvimos múltiplas vezes como o Paulo Portas atacou os mais pobres que nada têm para sobreviver e que beneficiam do menos que magro Rendimento Mínimo Garantido (RMG) que ele, por não gostar do nome, mudou para Rendimento Social de Inserção (RSI). Como nada mais mudou, conclui-se que a mudança de nome nada mais foi do que um golpe de teatro fantoche. Repetia ele porém – com toda a razão –, que havia um grande número de beneficiários que não necessitava desse abono e que lhes devia ser cortado.
O que nunca disse foi que se eles dele usufruíam era exclusivamente por culpa dos funcionários que lho tinham atribuído sem terem feito a necessária investigação. Portanto, a vociferação estéril do Portas apenas serviu para sacar votos aos desmiolados incapazes de reflectir, coisa que abunda neste país e os políticos não perdem nenhuma oportunidade para embustear e disso tirarem todos os proveitos de burlões, ilicitamente.
Que seria mais lógico ou mais natural que tivesse sido feito por qualquer governo, abrangendo aquele em cuja composição ele mesmo se inseria, senão que os culpados pagassem pelos seus erros? Não o fez, pelo que toda a sua bazófia jamais passou duma treta propagandista.
Temos agora o caso dos 117.000 portugueses que vão ter que devolver dinheiro recebido por engano. É justo, dirão muitos, e é, mas então os verdadeiros culpados dessa enorme bestealidade, vão ficar impunes? Não vão pagar nada pelo que fizeram. Então a lei que permite o despedimento por improdutividade não se aplica aos funcionários do estado? Porquê?
É mais do que possível que os que receberam o dinheiro indevidamente já o tenham gasto, ou pelo menos uma boa parte dele. Não deviam, mas até agora não tinham qualquer motivo para se precaverem para não o gastarem. Como vão agora devolver o que gastaram, mesmo que justo?
Como vão os governantes justificar a impunidade total concedida aos irresponsáveis e únicos culpados?
Que os Culpados Paguem.
A bandalheira, ainda mais do que até agora, está generalizada e indubitavelmente aceite por este governo. Os cortes parciais dos vencimentos, a que chamam subsídios de Natal e de férias, mas que não o são por deles fazerem parte integrante em todos os cálculos, são efectuados sobre os que menos ganham e continuam intocáveis para os basbaques que fazem leis a martelo, assim como para a quase totalidade dos que mais ganham. Na CGD foram cortados, enquantono Banco de Portugal, onde até os ordenados são superiores, não. Lógico? Os boys já assaltaram quase todos os lugares disponíveis e estão ao nível dos governos anteriores, não obstante os discursos do embusteiro-mor, que afirma ser coerente com o que ladrou durante as eleições.
Que paguem sempre aqueles que devem ou que provocaram as perdas. No caso destes reembolsos, que se aplique também a lei do despedimento por improdutividade. Ou será que este caso não pode ser considerado como uma improdutividade causando uma perda bem pesada nos bolsos dos contribuintes? Onde está a justiça? Num país em que a justiça anda a várias velocidades, realmente, seria de admirar que o justo fosse tomado como justo e a justiça se faça.
Não é este problema actual, até porque os que mais ganham e mais regalias injustificadas têm são os ferroviários, chegando alguns aos € 50.00 mensais, mas crêem-se ter o direito de prejudicar toda a restante população com as suas greves absurdas e abusadoras, impondo a barafunda com a falta de transportes por simples ganância e iniquidade na falta de consideração pelos outros. A greve é um direito, mas neste caso permitem-nos afirmar que esse direito não assiste aos ferroviários nestas circunstâncias.
Não é, pois, este, o problema aqui focado, mas serve para lembrar que quem mais ganha maiores devem ser as suas responsabilidades. Em todo e qualquer caso é regra geral tanto para políticos como outros «criminosos de colarinho branco» ou qualquer um. Sendo assim, é uma bitola que deve englobar toda e qualquer pessoa, incluindo os «colarinhos azuis». Ora o que nós vemos no que respeita aos funcionários da administração é precisamente o contrário. Ganham mais, mas são mais irresponsáveis.
Ouvimos múltiplas vezes como o Paulo Portas atacou os mais pobres que nada têm para sobreviver e que beneficiam do menos que magro Rendimento Mínimo Garantido (RMG) que ele, por não gostar do nome, mudou para Rendimento Social de Inserção (RSI). Como nada mais mudou, conclui-se que a mudança de nome nada mais foi do que um golpe de teatro fantoche. Repetia ele porém – com toda a razão –, que havia um grande número de beneficiários que não necessitava desse abono e que lhes devia ser cortado.
O que nunca disse foi que se eles dele usufruíam era exclusivamente por culpa dos funcionários que lho tinham atribuído sem terem feito a necessária investigação. Portanto, a vociferação estéril do Portas apenas serviu para sacar votos aos desmiolados incapazes de reflectir, coisa que abunda neste país e os políticos não perdem nenhuma oportunidade para embustear e disso tirarem todos os proveitos de burlões, ilicitamente.
Que seria mais lógico ou mais natural que tivesse sido feito por qualquer governo, abrangendo aquele em cuja composição ele mesmo se inseria, senão que os culpados pagassem pelos seus erros? Não o fez, pelo que toda a sua bazófia jamais passou duma treta propagandista.
Temos agora o caso dos 117.000 portugueses que vão ter que devolver dinheiro recebido por engano. É justo, dirão muitos, e é, mas então os verdadeiros culpados dessa enorme bestealidade, vão ficar impunes? Não vão pagar nada pelo que fizeram. Então a lei que permite o despedimento por improdutividade não se aplica aos funcionários do estado? Porquê?
É mais do que possível que os que receberam o dinheiro indevidamente já o tenham gasto, ou pelo menos uma boa parte dele. Não deviam, mas até agora não tinham qualquer motivo para se precaverem para não o gastarem. Como vão agora devolver o que gastaram, mesmo que justo?
Como vão os governantes justificar a impunidade total concedida aos irresponsáveis e únicos culpados?
Que os Culpados Paguem.
A bandalheira, ainda mais do que até agora, está generalizada e indubitavelmente aceite por este governo. Os cortes parciais dos vencimentos, a que chamam subsídios de Natal e de férias, mas que não o são por deles fazerem parte integrante em todos os cálculos, são efectuados sobre os que menos ganham e continuam intocáveis para os basbaques que fazem leis a martelo, assim como para a quase totalidade dos que mais ganham. Na CGD foram cortados, enquantono Banco de Portugal, onde até os ordenados são superiores, não. Lógico? Os boys já assaltaram quase todos os lugares disponíveis e estão ao nível dos governos anteriores, não obstante os discursos do embusteiro-mor, que afirma ser coerente com o que ladrou durante as eleições.
Que paguem sempre aqueles que devem ou que provocaram as perdas. No caso destes reembolsos, que se aplique também a lei do despedimento por improdutividade. Ou será que este caso não pode ser considerado como uma improdutividade causando uma perda bem pesada nos bolsos dos contribuintes? Onde está a justiça? Num país em que a justiça anda a várias velocidades, realmente, seria de admirar que o justo fosse tomado como justo e a justiça se faça.
1 comentário:
Meu Bom Amigo,
Concordo inteiramente consigo! Se todos os prevaricadores pagarem os prejuízos por eles causados a Sociedade melhoraria definitivamente e haveria mais responsabilização! De outra forma é "um deixa andar" irresponsável que só nos leva para a desgraça!
Um abraço solidário e amigo.
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