quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Comparações – Ou o Atraso Mental dos Portugueses

A catástrofe sismológica no Haiti provocou a desgraça, o sofrimento da fome, dos ferimentos e do aumento da miséria. No seio dum povo manso e dócil, ainda que já muito pobre, geraram-se quadrilhas de assalto, roubo e extorsão. Observa-se também como a polícia do país se comporta.

Nos países mais democráticos e ricos europeus, o crime, a todos os níveis, é dos mais baixos do mundo. Raramente se vê um polícia na rua, a polícia não tem comportamentos loucos e desorientados pondo-se aos tiros como no farwest do século XIX e sabe como lidar com a população.

Em Portugal, as polícias são incompetentes a todos os níveis, tanto no que se refere às suas relações com a população como à sua competência na investigação e em encontrar os procurados pela justiça. Julga e mata cobardemente em lugar de prender, ou seja, sem ser em defesa própria de risco de vida. A justiça, ainda, desempenhada (hoje) por uma maioria de juízes incapazes e incompetentes.

Nesta conjuntura, há políticos — incluindo o Portas e o judeu aldrabão e vigarista do ministério do interior — que apregoam uma necessidade de manter mais polícias na rua e de tomar medidas mais pesadas contra os criminosos filhos da desgraça em que as consequências da corrupção política os colocaram. Este palavreado tem-lhes angariado votos. E continua a angariar. Os políticos sabem tirar proveito deste atraso mental

Haverá melhor prova do monstruoso atraso mental da população em geral, que a cega matando-lhe as células do raciocínio e do julgamento, completamente desmiolados, estupidificados pela educação e exemplos que os pais rascas lhes deram e pela instrução inadequada e ineficientemente que lhes injectaram num sistema de ensino que cria ignorantes dando-lhes canudos sem equivalência nem valor em países adiantado? Os médicos portugueses até no Haiti foram considerados como apenas capacitados para fazer amputações.

A corrupção política dos parasitas, mostrando o seu desmedido desinteresse pela nação, sabe como aproveitar-se da profunda ignorância e atraso mental nacionais para lhes sacar votos. Provou-sp mais uma vez pela melhoria dos resultados do Portas e a eleição do Rui Rio nas ultimes eleições, os inimigos número 1 do povo, segundo o que dizem e propõem. São os princípios básicos que têm gerado e aumentado o fosso entre ricos e pobres. Num dos países em que esse fosso é maior, só a mais crassa estupidez e masoquismo podem explicar a escolha e aprovação dos eleitores pela sua própria degradação, pobreza e miséria. Ponham-se é os políticos na rua, dispam-nos, espoliem-nos tirando-lhes tudo o que adquiriram por roubo e aguardem a ver se terão a mesma capacidade para o roubo como demonstram nas posições que ocupam.

Rédea curta nessas hordas de associações de criminosos e obediência ao povo soberano. Qualquer outro meio só servirá para manter a situação. Não se viu já como é, há décadas do mesmo a sustentar ladrões que enriquecem com a nossa miséria?

Este e outros artigos também publicados nos blogs do autor (1 e 2).

3 comentários:

Luis disse...

Meus Amigos,
Nâo pretendendo entrar em polémicas, no que diz respeito ás nossas polícias parece-me que o problema não está nelas em si próprias mas o que acontece é que os responsáveis por elas não só não lhes dão os meios de que necessitam como não se responsabilizam pelas suas decisões! Claro que no meio disto tudo também há agentes que não cumprem com as suas obrigações mas os exemplos veem de cima! Hoje em dia o agente de autoridade está "preso por ter cão e preso por não o ter", dado que está completemente desautorizado e desamparado pelo que, muitas vezes, prefere deixar de ver e actuar a vir a ser "punido" ou "chamado à atenção" por ter actuado!
Cumprimentos.

Mentiroso disse...

Caro Luís,

É precisamente isso que tento explicar , pois que a maioria demonstra não o compreender, enquanto outros mentem sobre as causas da criminalidade e querem que se ponham «mais polícias na rua». No link no corpo do post está explicado.

Zé Povinho disse...

Tudo começa ao mais alto nível, de onde só chegam maus exemplos. Precisamos de exercer cada vez mais actos de cidadania, exigindo seriedade e honestidade de quem se candidata a dirigir-nos. Punir os que não sabem estar ao serviço da comunidade e apenas se querem governar.
Abraço do Zé