A América do Sul tem sido uma das poucas regiões do planeta onde a mudança política se tem concretizado, constituindo um pólo extraordinário para a construção de alternativas à globalização neoliberal, liderada sobretudo pelos Estados Unidos. Desta vez, é o Paraguai que se junta aos países latino-americanos que enfrentam viragens à esquerda, com a eleição de Fernando Lugo, o "bispo vermelho", para presidente deste país. Sugiro que leiam esta notícia que publiquei no Contracorrente, retirada do jornal Publico.pt, para mais pormenores.
O ex-bispo católico acabou com 61 anos de poder ininterrupto do Partido Colorado e prometeu combater a pobreza e a corrupção que há décadas aprisionam a sociedade paraguaia. Os camponeses, que o apoiaram, consideram o novo presidente um "porta-voz" das suas reivindicações e pressionam no sentido de uma reforma agrária. Por seu lado, o sector empresarial espera que Lugo erradique a rede clientelista elaborada pelo Partido Colorado, em torno do Estado e dos cargos do poder.
A meu ver, um sinal positivo de mudança num mundo demasiado asfixiado pelo capitalismo e pelo sistema neoliberal. Um sinal, esperemos, de que as alternativas são possíveis.
O ex-bispo católico acabou com 61 anos de poder ininterrupto do Partido Colorado e prometeu combater a pobreza e a corrupção que há décadas aprisionam a sociedade paraguaia. Os camponeses, que o apoiaram, consideram o novo presidente um "porta-voz" das suas reivindicações e pressionam no sentido de uma reforma agrária. Por seu lado, o sector empresarial espera que Lugo erradique a rede clientelista elaborada pelo Partido Colorado, em torno do Estado e dos cargos do poder.
A meu ver, um sinal positivo de mudança num mundo demasiado asfixiado pelo capitalismo e pelo sistema neoliberal. Um sinal, esperemos, de que as alternativas são possíveis.
2 comentários:
E dizem os "entendidos" que "aquilo" são países do terceiro mundo, etc..
O que aquele Povo nos deu "ao 1º mundo" foi uma enorme consciência de classe, e também que é possível mudar.
Fica a lição para tirar-mos as devidas ilações.
Até à vitória final
Caro Jorge Borges
A América do Sul tem lutado conta a pressão dos Estados Unidos e, neste caso como já em outros, tem obtido êxito. Mas convém que não caiam sob a pata de outro poder hegemónico que não actue em benefício dos povos mais carentes.
A larga experiência com ditadores corruptos não deve ser esquecida na América Latina.
AbraçoJoão
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