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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O Bufo Destruidor e o Presidente Patriota

O Bufo Coveiro



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O Presidente Patriota

Leia este resumo (é um resumo) até ao fim porque – segundo a sua idade – vai gostar de recordar ou de aprender. No fim compare este homem com as corjas de canalhas e ladrões, traidores e destruidores nacionais e actue em consequência sem se esquecer qual é a pena aplicável em todo o mundo a esta ignóbil gentalha.

Marechal Francisco Craveiro Lopes


Esta fotografia é propriedade do Museu da Presidência da República

Insigne militar e político descendente duma família de várias gerações de notáveis generais que ocuparam os mais distintos cargos do país, com renome de rectidão, honestidade, lealdade e patriotismo.
Filho do General João Carlos Craveiro Lopes.
Neto do General Francisco Higino Craveiro Lopes.
Bisneto do General de Brigada Francisco Xavier Craveiro Lopes.
Trineto do Major Higino Xavier Lopes.
Outros Generais na família próxima.

Em 1916 combateu as tropas alemãs no norte de Moçambique. Por estes feitos em 1917, aos 23 anos, recebeu a Cruz de Guerra e foi feito Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.

A sua vida decorreu em feitos semelhantes, de valor e de alto nível.

Em 1941 foi Comandante-geral da Aeronáutica e negociou as condições de utilização da Base Aérea dos Açores pelos Estados Unidos. Em seguida comandou a Base Aérea dos Açores. De 1944 a 1950 foi comandante-geral da Legião Portuguesa.

Foi desempenhando diversos altos cargos até que em 1951, já general, foi indigitado pela União Nacional como candidato às eleições presidenciais, sendo eleito a a 21 de Julho de 1951. Embora tenha sido indigitado por o partido confiar nele, bem depressa as suas relações com Salazar arrefeceram e as suas simpatias pela oposição se concretizaram. Pelo que o partido não o propôs para um segundo mandato presidencial.

Acção pós-presidencial
Após a presidência retirou-se da vida activa política e foi nomeado Marechal da Força Aérea. Manteve sempre estreita relação com a oposição, destacando-se os Generais Humberto Delgado e Beleza Ferraz e o Capitão Henrique Galvão, entre muitos outros. Esteve associado à tentativa de golpe de estado do General Botelho Moniz, a Abrilada de 1961. Humberto Delgado afirma que não concorreria à presidência se o presidente o fizesse. Teve ligado à frustrada revolta da Sé, em Março de 1959, chefiada pelo Capitão Almeida Santos, militares seus próximos e amigos dos seu filho, Major João Craveiro Lopes. A intenção dos conjurados era de recolocá-lo na presidência e Marcelo Caetano a chefiar o governo. Porém Caetano acobarda-se, não comparecendo às reuniões, enquanto o Marechal se expõe abertamente, usando mesmo o seu uniforme solene em 13 de Abril na Cova da Moura. Sabe-se como terminou pela antecipação de Salazar, que por essa altura já os demitira.

Foi ele quem pôs em movimento o impulso que viria a derrubar o regime na Abrilada de 1974. Faleceu aos 70 anos, em 1964, «em situação pouco clara (enfarte do miocárdio?)». Um herói hoje praticamente esquecido pelos bastardos, vigaristas e rascas que se serviram das suas ideias. Acobardaram-se com eles os medrosos chefes militares e desistiram sem responder à incitação de coragem do Marechal, quando se tinham todas as condições para avançar e triunfar, incluindo o apoio dos EUA. Sendo o Marechal dificilmente atingível, a vingança caiu sobre o seu filho e ajudante de campo, João Carlos, «deportado» numa comissão para zona de guerra ao norte de Angola. Os restantes conjurados foram punidos ou desterrados para a guerra colonial.

Com os conjurados desmembrados a penar ou desterrados para a guerra, Craveiro Lopes, único marechal e prestigiado ex-presidente, passou a ser considerado o inimigo público número um do regime. O prefácio que escreveu no livro de Manuel José Homem de Melo, «Portugal, o Ultramar e o Futuro», uma aberta crítica à ditadura que discordava da política ultramarina e defendia a sua discussão aberta, livre e sem censura, que todas as opiniões deviam ser escutadas, era incendiário. o livro foi apreendido e o seu autor interrogado pela PIDE.

Após uma viagem a Moçambique, em 1961 e outra a Angola, no ano seguinte, critica a política ultramarina por carecer de mudança de rumo. Numa entrevista ao Diário de Lisboa, em 1963, desalinha-se positivamente da ditadura e tyam uma repercussão decisiva nas embaixadas e nos governos internacionais, assim como na imprensa

Como era um personagem demasiado importante para ser atacado abertamente, continuou na perseguição do regime salazarista. Diante da dificuldade de o abater, O regime fê-lo alvo do ataque mesquinho, da chantagem, da baixeza. da pressão e do incómodo contínuos. Enfraquecido, acaba por sucumbir a um ataque cardíaco.

Perdida a oportunidade do golpe falhado que ficou conhecido pela Abrilada de 1961, em que o Soares e outros estafermos e parasitas tinham sido postos de parte, perderam-se 13 anos em guerra colonial, à espera que os capitães substituíssem os generais, donde a rasquice que surgiu por fora do tempo, os oportunistas, a ladroagem imediata, o empobrecimento, a falsa ilusão de enriquecimento com os fundos de coesão europeus desbaratados e roubados, um povo convertido em rebanho de carneiros, como Marcelo Caetano previra, mas que não soube evitar por cobardia. Políticos de meia-tigela que chegam a presidentes com sorrisos cínicos. Um povo perfeitamente estupidificado, chupado e explorado que acredita piamente que esta estrumeira se assemelha a uma democracia. Acreditam, morrem contentes.
[Baseado num texto de Nuno Craveiro Lopes]


Integridade moral [Início de transcrição]
Sobre o seu carácter recto e integridade moral, é conhecido que todas as ofertas de estado e presentes pessoais que lhe ofereceram, foram doados a instituições e obras de caridade. Apenas guardou para si algumas das medalhas e ofertas de menor valor.

Conta-se que seu filho, Nuno Craveiro Lopes com sua mulher, então grávida, se encontravam entre os passageiros do comboio da linha do Estoril que descarrilou devido à derrocada da barreira junto ao farol de Caxias, em 1952. Embora não tenham ficado feridos, no meio da confusão entre mortos e feridos a esposa ter-se-á sentido mal. Não sendo possível arranjar transporte no local, o filho telefonou ao Presidente, no sentido de lhe enviar um carro da Presidência para os levar a casa. Francisco Higino, depois de se certificar de que se encontravam bem, retorquiu que não podia dar ordem para enviarem o carro pois estes eram exclusivamente para serviço oficial; que procurassem um taxi para o efeito. E seu filho assim fez: foram andando a pé em direcção a Lisboa e um pouco adiante conseguiram apanhar um taxi.

Como norma, nas viagens e visitas, não eram oferecidos objetos de valor, conforme o desejo do Presidente que era transmitido préviamente às entidades pelos elementos do protocolo. Apenas aceitava flores, medalhas comemorativas e diplomas honoríficos. Livros, só oferecidos pelos autores. Isto devia-se ao facto de que durante a inauguração das Feiras do Livro, era usual nos governos anteriores enviar uma camioneta que os livreiros faziam carregar com livros, facto que o Presidente achava despropositado. Do mesmo modo, nas visitas ao Ultramar, fez saber que não aceitava diamantes, metais de valor, peles, marfim, e coisas semelhantes. Até um boi que lhe foi oferecido pelo Rei do Congo, que não podia recusar por motivos de protocolo, foi abatido e comido pelo seu povo, com grande satisfação.

O Generalíssimo Franco ofereceu em Maio de 1953, quando este visitou oficialmente a Espanha, um automóvel Pegaso, na altura, um topo de gama desportivo, orgulho da indústria automóvel espanhola. Porque o General Craveiro Lopes, homem de grande honestidade e escrúpulo, não desejava conservar presentes recebidos durante o seu mandato de imediato o registou, em 5 de Abril de 1954, em nome do Estado Português, Presidência da República. Foi poucas vezes utilizado pelo General Craveiro Lopes mas o seu filho, Capitão Aviador João Carlos Craveiro Lopes, rodou alguns milhares de quilómetros até que em 1958, quando o Almirante Américo Tomás foi eleito Presidente da República, o Pegaso ficou imobilizado no Palácio de Belém. Mais tarde foi transferido para um armazém do Ministério das Finanças, em Xabregas, onde veio a sofrer graves danos com as inundações que assolaram Lisboa, em Novembro de 1967. Acabou por ser recuperado nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico de Alverca, obtendo-se um perfeito restauro na forma original. Encontra-se actualmente exposto no Museu do Automóvel do Caramulo em Portugal.

No fim do mandato de Presidente da República, o Governo de Salazar tentou "amenizar" a desfaçatez de não ter proposto o General Craveiro Lopes a um novo mandato com a sua promoção a Marechal, incluindo também a atribuição de uma casa para sua residência, e um automóvel do Estado, para seu uso pessoal. O ainda Presidente Craveiro Lopes, fez constar que não aceitaria qualquer benefício ou privilégio de parte do Governo, que não estivesse do antecedente, já publicado em lei. No respeitante a uma eventual promoção a Marechal, só a aceitaria se ela fosse da iniciativa das Forças Armadas e não do Governo. Entretanto, o General Botelho Moniz, indigitado novo Ministro de Defesa incitou o Presidente a aceitar a promoção nas condições que pretendia, pois assim não passaria à situação de reforma, continuando no activo, o que designou como "reserva de Nação". E foi assim que num dia do mês de Fevereiro de 1959, uma representação de Oficiais Generais foi recebida, pelo então ex-presidente, na casa alugada para sí por seus filhos, sita na Rua Sinel de Cordes (hoje Rua Alves Redol1 ), num 1º andar em Lisboa, onde o foram cumprimentar e transmitir a sua promoção a Marechal. Do mesmo modo a viatura que passou a dirigir, um modesto Ford Perfect, foi-lhe também oferecido por seus filhos.

O bastão e estrelas de Marechal da Força Aérea, para vergonha do governo de Salazar, foi-lhe oferecido em 1958, por subscrição pública da população de Moçambique que nutria por si um carinho e admiração especial, principalmente pelas posições que defendia, contrárias às políticas coloniais de Salazar. A iniciativa foi do Diário de Notícias de Lourenço Marques e foi um êxito, tendo-se recolhido uma pequena fortuna. Por seu desejo expresso, após a sua morte, foram oferecidos à população de Moçambique, ficando depositado no Museu Militar da Fortaleza de Lourenço Marques. [Fim de transcrição — Fonte: Wikipédia]

Referências:
Museu da Presidência da República
Liga dos Amigos do Colégio Militar
Wukipedia



Felizmente, o Marechal Craveiro Lopes não foi o único português nem o único presidente honesto. Outros, tais como o primeiro presidente da república, poderão ser admirados por motivos idênticos. A nossa história tem um grande número de gente honesta e de esforçados militares, alguns bem jovens, como D. Nuno Álvares Pereira, cuja sua maior façanha a cumpriu no seu 25° aniversário, tendo D. João I 28 anos de idade. O próprio Almirante Américo Tomás, conhecido pelo «corta-fitas», deposto e expulso do país e da marinha pela Abrilada, jamais abusou do poder. Não vivia em Belém, nem lá fazia festanças à conta do povo como os miseráveis chupistas de hoje e o labrego de Boliqueime, que roubam o estado; só o usava como escritório ou para cerimónias ou actos oficiais. Que comparação entre estes homens e os filhos da puta e traidores que nos roubam há décadas? Merecem a sorte de outros traidores: passados a fio de espada, enforcados ou fuzilados. Fizeram dos portugueses um povo menor, incongruente, sem consistência, sem persistência, volúvel, fútil, incapaz de comparações ou de projectos frutuosas, inepto à reflexão, ao ponto de ser considerado pelos outros europeus como de atrasados mentais. País que tem gente incapaz e é da pior camada que saem os governantes.

O mais inspirador de tristeza e profundamente aflitivo e constringente é reconhecer que o mal que estes heróis combateram com convicção é menor do que aquele em que vivemos na actualidade devido aos traidores e bandoleiros que nos governam com o nosso próprio consentimento. Se a Abrilada de 1964 nos poderia ter trazido liberdade numa conjuntura favorável, a de 1974 trouxe os maléficos tubarões das oligarquias mafiosas com as suas escolas de crime,vigarice e ladroagem (Jotas) que substituíram um sistema – ainda assim – melhor, tal é a desgraça nacional em que nos afundámos e que nos vai levar a uma segura bancarrota.


Como se estas desgraças não bastassem, temos ainda todas as características dum sistema pior que muitas ditaduras. Sim, temos a prova, que a ditadura que precedeu a Abrilada 74 só era funesta para políticos e jornalistas do contra e protegia o povo deles. Agora é o contrário: protege as bandas de malfeitores e ladrões do povo e saca ao povo para lhes dar. A constituição menciona a igualdade, mas tira ao povo as armas para a defender, afasta-o completamente do poder e deixa-o à mercê dos vampiros, únicos que conquistaram liberdade à custa da nossa e sem uma possibilidade de os controlar como numa verdadeira democracia. Para nos enganarem instigaram-nos a gastar acima das nossas possibilidades, causando a miséria actual em que nos fazem pagar os seus crimes e impõem-nos a sua imunidade escandalosa e injuriosamente.

Oligarquias e privilégios depravados de todos os tipos, tamanhos e importâncias, tais como partidos, magistrados, juízes, jotas, fundações, PPPs, observatórios. Às centenas, com benefícios à custa dos contribuintes pagadores, do leite dos bebés, da falta de médicos substituídos por outros proibidos de exercer em qualquer país medianamente avançado, da falta de tratamento, das casas perdidas, da espoliação e da miséria geral dos que não estiverem incluídos nessas oligarquias. Por gerações, a guardar na memória.

Nos outros países atingidos pela crise, governantes e políticos cortaram voluntariamente os seus ganhos totais entre 20% (Irlanda) e 30% (Espanha e Grécia). Em Portugal anunciaram falsamente que cortavam 5%, mas só o fizeram aos funcionários. Contas feitas, ainda ganharam um acréscimo em média de €80/cabeça e mudaram os nomes aos subsídios (como publicam no DR) para continuarem a recebê-los. Giro, os traidores fartaram-se de grunhir que os sacrifícios eram iguais para todos e que não havia direitos adquiridos, mas guardam os deles aos quais, aliás, nunca teriam direito numa verdadeira democracia.

  • São nojentos antidemocratas.
  • Os privilégios que se arrogam são um escarro no povo.
  • São traidores dos Portugueses.



Para recordar:
14 de Agosto e 1º de Dezembro são os dia nacionais tradicionais de limpeza de traidores.
Imagem da Wikipédia
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sábado, 13 de julho de 2013

O Presidente das Falácias

Portugal é uma sociedade que vive na mentira e da mentira numa corrupção contínua onde quem melhor mente é quem ganha por o povo desmiolado nem se dar conta e em lugar de reflectir pelos seus próprios meios se limitar a papaguear o que os que o usam lhe impingem. As falácias deste mostrengo já vêm de há décadas. Os desmiolados papam-nas e querem mais. Ele dá.

Coelho e Seguro, dois imbecis saídos da escória formada pelos Jotas, agarrados e capazes de pôr as mães numa casa de passe para acudir aos interesses partidários. Dos interesses nacionais nem se fala.

Claro que eleições agora, ao contrário do que o Coveiro Cavaco ladra, seriam úteis porque acabariam com a instabilidade do governo e com a crise política que criou no seu seio, mas que estava escrita na sina deste governo e que jamais conseguirá ultrapassar. Pelo que se observa é este um constato inegável, pelo que os que afirmam o contrário só o podem fazer na clara intenção de salvar o partido em prejuízo do país e dos seus cerca de 10.000.000 de habitantes. Uma oligarquia contra 10.00.000. Daí, o discurso desse miserável energúmeno que afundou Portugal só poder ter sido uma orquestração da mais ordinária qualidade mentirosa com a sua conhecida baixeza e vil falsidade.

Não é provável, mas certo, que qualquer outro governo, independentemente da sua política, acabaria com a instabilidade que este gerou. Qualquer governo capaz e que não estivesse apenas obcecado para se aproveitar da situação para aplicar os seus princípios neoliberais, que superam de longe as exigências da Tróica, como um dos seus membros contestou às inculpações do Cavaco no ano passado (também foi abafado pela desinformação jornaleira e anti-social), desenvolveria o país em lugar de lhe cortar as pernas para mais facilmente alcançar os seus objectivos neoliberais. Não são incompetentes, mas muito capazes e preferem que assim os julguem para evitarem uma oposição muito mais forte às suas obras. Ainda ouvimos de novo o psicopata a falar de si na terceira pessoa, e manter a crise política! Perguntem de que sintoma se trata a qualquer psicólogo ou psiquiatra.

Por outro lado, os portugueses esforçam-se em dar razão à ideia que que psiquiatras e os outros europeus têm deles: atrasados mentais. Choram, lamentam-se, reclamam, mas em lugar de tomarem as medidas necessárias para a exterminação da corrupção, do roubo e da impunidade dos políticos, aprovam a escumalha votando nela, convencidos de que a substituição de um governo por outro poderá melhorar alguma coisa ao descalabro a que chegámos. Chegaram a um ponto que nem nisso acreditam, mas como atrasados mentais que são, continuam a insistir em perpetuar aquilo de que se queixam e reclamam. [Este facto é independente da necessária substituição do presente governo pela instabilidade interna que ele próprio gerou e pela sua política neoliberal em aumentar desmesuradamente o já maior foço entre mais ricos e mais pobres da UE]

Dizer que Portugal é uma democracia representativa é outra causa de sermos tomados por atrasados mentais. As eleições são burlas, tão conhecidas que se auto-explicam pelo tão conhecido uso das listas e de promessas até contrárias à doutrina ou crença daqueles que as fazem, como se viu no burlão do Coelho, prometer tudo aquilo que sempre renegara. Aliás, foi a única ocasião em que mentiu a esse propósito, tendo até então, a esse propósito, sido sempre honesto aos seus pruncípios.

Não há representação em que os representantes (mandatários) façam o contrário do que querem aqueles que representam (os seus mandantes) e eles propuseram durante as eleições em forma de burla, pois que foi nessas bases que neles votaram e os elegeram. Pode, pois, afirmar-se como provado que Portugal não pode ser, deste modo, uma democracia representativa. Os eleitos não representam os eleitores Crer que sim é outra razão a juntar às que nos fazem ser tomados por atrasados mentais.

Para acabar com a corrupção, a ladroagem e a impunidade politicas só há um caminho: aquele que seguiram os países que conseguiram obter resultados positivos nesse sentido. Se se copia tudo o que está errado, porque não copiar o que está comprovado como certo? Resposta fácil: só se copia aquilo que não seja contra os interesses partidários, e a adopção deste caminho certo iria matar a galinha dos ovos de ouro dos políticos, acabando-lhes com a impunidade garantida no roubo, decisões tomadas às escondidas da nação e só conhecidas depois, etc. Controlo dos políticos, julgamentos pelos seus crimes e responsabilizá-los pelas suas acções e crimes? Jamais eles o admitirão! Só à força. Sobretudo por estarmos num país de autênticos atrasados mentais, em que os eleitores votam incondicionalmente porque «é democrático votar» e votam estupidamente convencidos que substituir um governo por outro pior trará melhoras ao país. É realmente estupidez crassa que após tantos governos que votaram, os novos são geralmente piores do que os anteriores. Desta última vez, após o indesejável e arrogante Sócrates veio um bem pior ao lado do qual o próprio Sócrates parece um santo. Por este caminho, que se seguirá ao Cavaco e ao Cadastrado?

Sem controlo dos governantes pelo povo não há, nunca houve nem pode haver democracia, pois que é isso que a palavra significa. O que temos é um sistema oligárquico em que associações de malfeitores organizados em famílias mafiosas sob a forma de oligarquias políticas controlam o país. Como não o vemos nem compreendemos, é outra causa de sermos atrasados mentais. Um povo a quem o marketing político em defesa duma classe criada ao arrepio da democracia — a dos políticos — sugou a pouca capacidade de reflexão que ainda havia nos seus cérebros já atrofiados, amplamente demonstrado pelos seus gritos de liberdade, não deles mas dos que se preparavam para lhes pôr a grilheta. Porque quem viveu anos no regime anterior conheceu e sabe que havia muito mais liberdade, excepto para uma minoria de políticos e jornalistas. Ora são precisamente os que agora mais nos prejudicam usando da sua liberdade para nos tirar a nossa, os segundos entregando-nos nas mãos dos primeiros por nos ocultarem como funciona uma verdadeira democracia e nos fazerem crer que democracia é o que a nova classe nos dá. Um povo de cobardes dos mais fáceis de domar com a mais simples grilheta mental. «Cada povo tem o governo que merece» e «quem morre porque quer não se lhe reza por alma». Sofrerão pela sua cobardia profundamente na carne e por gerações. Se esta classe não que abdicar a bem terá que que ser a mal.


Discurso integral do Coveiro da Nação

Estranhamente, ou talvez não, algum miserável servente da presidência colocou, na página de entrada, um link para esta página com o seguinte texto: «Comunicação ao País do Presidente da República». Iletrado ou a querer dizer que o pais era propriedade do PR (ao País do Presidente da República)?



Adenda

Analise-se a opinião sobre aquilo a que os portugueses chamam democracia — razão principal por que são considerados atrasados mentais pelos outros europeus — e como os políticos se comportam, exprimida por um conhecido e rico filantropo, simpatizante do PSD do tempo em que este era socialista (tal como o nome e a tradição definiram) e depois se virou neoliberal ferrenho.
Entrevista da RTP


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quinta-feira, 29 de março de 2012

«Mentir É a Minha Profissão»

Ou «Mentir É a Minha Vocação». Este título é o mais apropriado e a única conclusão possível para quem tenha ouvido o Coelho, esteja ao corrente da realidade das circunstâncias económicas e financeiras nacionais e conheça as opiniões da totalidade dos economistas mundiais, de renome ou não.

Mesmo falando como um estropiado, assassinando as concordâncias, os tempos dos verbos e eliminando pronomes clíticos para convencer a maioria iletrada, costume rasca que nos vem já do Mário Soares, merece um grande aplauso (Note-se como os hábitos que produzem votos são adoptados por todas as oligarquias, independentemente das suas cores – como a intenção de ludibriar é comum).

A falsidade empolada do primeiro-ministro – com base numa sólida perfeição na desonestidade e hipocrisia, reconhecidas em tribunal – demonstra a incapacidade do governo em tirar o país da crise que o Cavaco originou com a sua destruição do tecido produtivo nacional, pelo caminho que adoptou; que se aproveita da situação para implantar os princípios neoliberais do novo PSD, tal como há anos apregoados pelo Cagão Feliz, Manela Leiteira e sabujos acólitos (ninguém os ouviu?); que quando existem outros métodos para atacar a crise e se ataca a população em geral deste modo, isentando os partidos, os magistrados e os mais ricos – precisamente aqueles que conduziram o país onde ele hoje se encontra –, o seu procedimento é condenável por traição. Noutros tempos seria arrastado pelas ruas atado a um cavalo e enforcado junto a um pelourinho para exemplo. Não se exceptua, pois, o dever de substituir o cavalo por um veículo moto-mecânico nem que traidores deste calibre se pendurem a uma das estátuas daqueles que em tempos defenderam o país, alguns com a própria vida.

O modo como o miserável mente atesta a o profundo enraizamento da mais escabrosa falsidade e desonestidade, já encontrados pelo tribunal criminal de Évora. O modo como o novo PSD quer destruir os serviços sociais com a desculpa do necessário para desenvolvimento, às qualidades anteriores acrescenta a incapacidade e a malvadez. Porque existem outros meios e porque os escolhidos estão condenados ao fracasso.

Com a caixinha de conluio entre jornaleiros falseiros, por um lado, politiqueiros corruptos de meia-tigela, por outro, não é possível à grande maioria da população conhecer nem as apreciações dos economistas estrangeiros sobre o que vai acontecer ao país pelo caminho tomado pelo governo, nem sobre os resultados obtidos pelas suas medidas nalguns países em estado semelhante, nem o que a esse respeito preconizam e recomendam os economistas que não estão vendidos aos partidos nacionais.

Portugal não é a Grécia? É só ver onde as políticas económicas deste governo nos vão conduzir em linha tão recta que todos a quem não tapem os olhos o vêem. Como economistas dignos desse nome prevêem o futuro do país simplesmente em óbvia consequência das medidas que este governo tomou para matar a maioria dos portugueses enquanto outros se vão enriquecendo.

É fácil ouvirmos a jornaleirada a martelar-nos, diariamente e sem descanso, com as imposturas e falsidades das máfias oligárquicas nacionais. É difícil procurar conhecer na internet como se pensa e faz, e quais a verdadeiras consequências noutros países, mesmo europeus. Todas as informações são filtradas. Pior do que o dito lápis azul porque nesse tempo os jornalistas não eram jornaleiros imundos e desinformadores e como as informações políticas eram censuradas, eles esforçavam-se verdadeiramente por informar e conseguiam-no. Agora é precisa e literalmente o contrário. É uma desinformação a todo o vapor por uma desenfreada banda de cavalgaduras rascas e ignóbeis.

É valendo-se destes factos, simples mas determinantes, que as oligarquias injectam as suas ideias infectas nas massas ignorantes. Ignorância propositadamente infligida pelo conglomerado info-político, em que vivem um do outro e para o outro, defendendo-se mutuamente com uma ilusória algazarra de permeio para distracção das massas. Vimos bem como na entrevista do Coelho a esparvante da Judite Sousa, repetiu perguntas desnecessárias com um fingido ar malicioso, mas sem jamais perguntar o que importa: – Como justifica o governo as negras previsões de famosos economistas mundiais, entre tantos outros, sobre onde o caminho escolhido por este governo nos vai levar e em diametral oposição ao que ele afirma?

De igual modo, a razão do partido para destruir o sistema de saúde só pode ter as mesmas origens: incompetência e malvadez. É certo que o modo como esse serviço está concebido e funciona baseia-se em princípios errados ou mal aplicados (neste caso se comparados a países onde ele foi há muito adoptado com êxito). A este conhecimento acrescente-se que existem países onde o sistema de saúde é 100% privado, 100% igual para todos sem uma única excepção, 100% democrático e que para os que não o podem pagar é o estado que paga as suas quotas e comparticipações. São factos actulíssimos.

Uma prestação nacional totalmente privada, e tanto os ignóbeis vigaristas oligárquicos como a canalha desinformadora permanecem mudos como pedras. Se eles apregoam que deve ser privado e não o fazem é para poderem permitir os enormes lobbies da saúde, que não existem nos países com nenhum sistema, mas que cá nos podem roubar à vontade. Um exemplo que a maioria pode conhecer é o da Suíça, por tantos lá terem familiares emigrados. No entanto, pouco nisso se fala, pelo que os monstros de moeda-falsa se aproveitam para continuarem a impor as suas ideias destruidoras. Incompetência ou malvadez ou ambas, o certo é que continuam a matar gente em plena impunidade.

Dizem, repetem e aplicam que o estado não pode pagar tantos subsídios a toda a gente. Pois não, têm absoluta razão. Só que não fazem como nos países em que se pagam poucos: as pessoas ganham o suficiente para não terem necessidade deles. Em vez de começarem pelo princípio e fomentarem o desenvolvimento por competência e qualidade na produção, criarem as condições para se viver melhor, cortam e põem a maioria na miséria. Note-se que têm razão quanto aso maus hábitos de mândria e que é necessário pôr a população a trabalhar em lugar de ocupar o lugar do emprego (há muitos anos aqui defendido), mas que os estão a querer resolver de modo que mais errado seria impossível.

Foto do Kaos antiga. Entretanto cresceu mais.

Parabéns Coelho, que ouvindo-te falar pela nossa desinformação nos convences. És um mestre em vigarice reconhecida pelo tribunal criminal de Évora e consegues superar o teu indesejável predecessor em quilómetros. Mereces um estrondoso aplauso pela mestria que demonstras. Noutros lados dar-te-iam a corda, mas cá consegues ser um rei. O rei (ou o chefão) dos ladrões é sempre o maior ladrão de entre eles.

Quando a injustiça se torna lei, a resistência torna-se um dever.


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sábado, 21 de agosto de 2010

Colonizados no seu Próprio País

A livre circulação europeia é certamente louvável e devia mesmo ser adoptada a nível mundial. Oferece uma maior liberdade humana e proporciona relações entre os povos, criando até amizades e evitando guerras. Aliás, foi essa a ideia de base da formação da União Europeia num continente continuamente rasgado pelas guerras entre os povos que o constituíam.

No entanto e como com quase tudo, o seu exagero ou aplicação desadequada ou imprópria, produzem efeitos contrários.

Um desses exemplos é o erro provocado pelo traidor Mário Soares em chamar «nossos irmãos» aos amaldiçoados espanhóis. Irmãos apenas como humanos, mas mais afastados que os Lusitanos ou Galegos, assim como Celtas, Suevos, Visigodos e todos os outros povos que nos invadiram e nos deixaram os seus descendentes, pois que as nossas relações com os espanhóis são unicamente devidas à proximidade e não consanguíneas como com os povos atrás citados. Os jornaleiros, incultos, ignorantes, incompetentes, falsos e desinformadores irresponsáveis, propagaram essa ideia incorrecta, idiota e falsa, ao ponto do povo, com baixíssima escolaridade e entendimento, passar a crer, enganado.

Daí, substituiu-se a expressão correcta de Península Luso-Ibérica por Península Ibérica e para contentamento do povo selvagem vizinho, começou a chamar-se Ibérico a tudo o que estivesse na península ou que com ela se relacionasse. Errado, pois que nada temos a ver com os Iberos. Até os laços entre iberos e castelhanos – estes geograficamente situados de permeio – são relativamente ténues, visto os primeiros terem ocupado, histórica e arqueologicamente, uma região limitada ao Leste da península, como se pode ver neste mapa na Wikipedia (mapa 1), tendo-se posteriormente alongado mais para o Sul (mapa 2 e mapa 3).

Como se pode verificar, os lusitanos e os iberos nem fronteiras comuns alguma vez tiveram.