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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O Bufo Destruidor e o Presidente Patriota

O Bufo Coveiro



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O Presidente Patriota

Leia este resumo (é um resumo) até ao fim porque – segundo a sua idade – vai gostar de recordar ou de aprender. No fim compare este homem com as corjas de canalhas e ladrões, traidores e destruidores nacionais e actue em consequência sem se esquecer qual é a pena aplicável em todo o mundo a esta ignóbil gentalha.

Marechal Francisco Craveiro Lopes


Esta fotografia é propriedade do Museu da Presidência da República

Insigne militar e político descendente duma família de várias gerações de notáveis generais que ocuparam os mais distintos cargos do país, com renome de rectidão, honestidade, lealdade e patriotismo.
Filho do General João Carlos Craveiro Lopes.
Neto do General Francisco Higino Craveiro Lopes.
Bisneto do General de Brigada Francisco Xavier Craveiro Lopes.
Trineto do Major Higino Xavier Lopes.
Outros Generais na família próxima.

Em 1916 combateu as tropas alemãs no norte de Moçambique. Por estes feitos em 1917, aos 23 anos, recebeu a Cruz de Guerra e foi feito Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.

A sua vida decorreu em feitos semelhantes, de valor e de alto nível.

Em 1941 foi Comandante-geral da Aeronáutica e negociou as condições de utilização da Base Aérea dos Açores pelos Estados Unidos. Em seguida comandou a Base Aérea dos Açores. De 1944 a 1950 foi comandante-geral da Legião Portuguesa.

Foi desempenhando diversos altos cargos até que em 1951, já general, foi indigitado pela União Nacional como candidato às eleições presidenciais, sendo eleito a a 21 de Julho de 1951. Embora tenha sido indigitado por o partido confiar nele, bem depressa as suas relações com Salazar arrefeceram e as suas simpatias pela oposição se concretizaram. Pelo que o partido não o propôs para um segundo mandato presidencial.

Acção pós-presidencial
Após a presidência retirou-se da vida activa política e foi nomeado Marechal da Força Aérea. Manteve sempre estreita relação com a oposição, destacando-se os Generais Humberto Delgado e Beleza Ferraz e o Capitão Henrique Galvão, entre muitos outros. Esteve associado à tentativa de golpe de estado do General Botelho Moniz, a Abrilada de 1961. Humberto Delgado afirma que não concorreria à presidência se o presidente o fizesse. Teve ligado à frustrada revolta da Sé, em Março de 1959, chefiada pelo Capitão Almeida Santos, militares seus próximos e amigos dos seu filho, Major João Craveiro Lopes. A intenção dos conjurados era de recolocá-lo na presidência e Marcelo Caetano a chefiar o governo. Porém Caetano acobarda-se, não comparecendo às reuniões, enquanto o Marechal se expõe abertamente, usando mesmo o seu uniforme solene em 13 de Abril na Cova da Moura. Sabe-se como terminou pela antecipação de Salazar, que por essa altura já os demitira.

Foi ele quem pôs em movimento o impulso que viria a derrubar o regime na Abrilada de 1974. Faleceu aos 70 anos, em 1964, «em situação pouco clara (enfarte do miocárdio?)». Um herói hoje praticamente esquecido pelos bastardos, vigaristas e rascas que se serviram das suas ideias. Acobardaram-se com eles os medrosos chefes militares e desistiram sem responder à incitação de coragem do Marechal, quando se tinham todas as condições para avançar e triunfar, incluindo o apoio dos EUA. Sendo o Marechal dificilmente atingível, a vingança caiu sobre o seu filho e ajudante de campo, João Carlos, «deportado» numa comissão para zona de guerra ao norte de Angola. Os restantes conjurados foram punidos ou desterrados para a guerra colonial.

Com os conjurados desmembrados a penar ou desterrados para a guerra, Craveiro Lopes, único marechal e prestigiado ex-presidente, passou a ser considerado o inimigo público número um do regime. O prefácio que escreveu no livro de Manuel José Homem de Melo, «Portugal, o Ultramar e o Futuro», uma aberta crítica à ditadura que discordava da política ultramarina e defendia a sua discussão aberta, livre e sem censura, que todas as opiniões deviam ser escutadas, era incendiário. o livro foi apreendido e o seu autor interrogado pela PIDE.

Após uma viagem a Moçambique, em 1961 e outra a Angola, no ano seguinte, critica a política ultramarina por carecer de mudança de rumo. Numa entrevista ao Diário de Lisboa, em 1963, desalinha-se positivamente da ditadura e tyam uma repercussão decisiva nas embaixadas e nos governos internacionais, assim como na imprensa

Como era um personagem demasiado importante para ser atacado abertamente, continuou na perseguição do regime salazarista. Diante da dificuldade de o abater, O regime fê-lo alvo do ataque mesquinho, da chantagem, da baixeza. da pressão e do incómodo contínuos. Enfraquecido, acaba por sucumbir a um ataque cardíaco.

Perdida a oportunidade do golpe falhado que ficou conhecido pela Abrilada de 1961, em que o Soares e outros estafermos e parasitas tinham sido postos de parte, perderam-se 13 anos em guerra colonial, à espera que os capitães substituíssem os generais, donde a rasquice que surgiu por fora do tempo, os oportunistas, a ladroagem imediata, o empobrecimento, a falsa ilusão de enriquecimento com os fundos de coesão europeus desbaratados e roubados, um povo convertido em rebanho de carneiros, como Marcelo Caetano previra, mas que não soube evitar por cobardia. Políticos de meia-tigela que chegam a presidentes com sorrisos cínicos. Um povo perfeitamente estupidificado, chupado e explorado que acredita piamente que esta estrumeira se assemelha a uma democracia. Acreditam, morrem contentes.
[Baseado num texto de Nuno Craveiro Lopes]


Integridade moral [Início de transcrição]
Sobre o seu carácter recto e integridade moral, é conhecido que todas as ofertas de estado e presentes pessoais que lhe ofereceram, foram doados a instituições e obras de caridade. Apenas guardou para si algumas das medalhas e ofertas de menor valor.

Conta-se que seu filho, Nuno Craveiro Lopes com sua mulher, então grávida, se encontravam entre os passageiros do comboio da linha do Estoril que descarrilou devido à derrocada da barreira junto ao farol de Caxias, em 1952. Embora não tenham ficado feridos, no meio da confusão entre mortos e feridos a esposa ter-se-á sentido mal. Não sendo possível arranjar transporte no local, o filho telefonou ao Presidente, no sentido de lhe enviar um carro da Presidência para os levar a casa. Francisco Higino, depois de se certificar de que se encontravam bem, retorquiu que não podia dar ordem para enviarem o carro pois estes eram exclusivamente para serviço oficial; que procurassem um taxi para o efeito. E seu filho assim fez: foram andando a pé em direcção a Lisboa e um pouco adiante conseguiram apanhar um taxi.

Como norma, nas viagens e visitas, não eram oferecidos objetos de valor, conforme o desejo do Presidente que era transmitido préviamente às entidades pelos elementos do protocolo. Apenas aceitava flores, medalhas comemorativas e diplomas honoríficos. Livros, só oferecidos pelos autores. Isto devia-se ao facto de que durante a inauguração das Feiras do Livro, era usual nos governos anteriores enviar uma camioneta que os livreiros faziam carregar com livros, facto que o Presidente achava despropositado. Do mesmo modo, nas visitas ao Ultramar, fez saber que não aceitava diamantes, metais de valor, peles, marfim, e coisas semelhantes. Até um boi que lhe foi oferecido pelo Rei do Congo, que não podia recusar por motivos de protocolo, foi abatido e comido pelo seu povo, com grande satisfação.

O Generalíssimo Franco ofereceu em Maio de 1953, quando este visitou oficialmente a Espanha, um automóvel Pegaso, na altura, um topo de gama desportivo, orgulho da indústria automóvel espanhola. Porque o General Craveiro Lopes, homem de grande honestidade e escrúpulo, não desejava conservar presentes recebidos durante o seu mandato de imediato o registou, em 5 de Abril de 1954, em nome do Estado Português, Presidência da República. Foi poucas vezes utilizado pelo General Craveiro Lopes mas o seu filho, Capitão Aviador João Carlos Craveiro Lopes, rodou alguns milhares de quilómetros até que em 1958, quando o Almirante Américo Tomás foi eleito Presidente da República, o Pegaso ficou imobilizado no Palácio de Belém. Mais tarde foi transferido para um armazém do Ministério das Finanças, em Xabregas, onde veio a sofrer graves danos com as inundações que assolaram Lisboa, em Novembro de 1967. Acabou por ser recuperado nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico de Alverca, obtendo-se um perfeito restauro na forma original. Encontra-se actualmente exposto no Museu do Automóvel do Caramulo em Portugal.

No fim do mandato de Presidente da República, o Governo de Salazar tentou "amenizar" a desfaçatez de não ter proposto o General Craveiro Lopes a um novo mandato com a sua promoção a Marechal, incluindo também a atribuição de uma casa para sua residência, e um automóvel do Estado, para seu uso pessoal. O ainda Presidente Craveiro Lopes, fez constar que não aceitaria qualquer benefício ou privilégio de parte do Governo, que não estivesse do antecedente, já publicado em lei. No respeitante a uma eventual promoção a Marechal, só a aceitaria se ela fosse da iniciativa das Forças Armadas e não do Governo. Entretanto, o General Botelho Moniz, indigitado novo Ministro de Defesa incitou o Presidente a aceitar a promoção nas condições que pretendia, pois assim não passaria à situação de reforma, continuando no activo, o que designou como "reserva de Nação". E foi assim que num dia do mês de Fevereiro de 1959, uma representação de Oficiais Generais foi recebida, pelo então ex-presidente, na casa alugada para sí por seus filhos, sita na Rua Sinel de Cordes (hoje Rua Alves Redol1 ), num 1º andar em Lisboa, onde o foram cumprimentar e transmitir a sua promoção a Marechal. Do mesmo modo a viatura que passou a dirigir, um modesto Ford Perfect, foi-lhe também oferecido por seus filhos.

O bastão e estrelas de Marechal da Força Aérea, para vergonha do governo de Salazar, foi-lhe oferecido em 1958, por subscrição pública da população de Moçambique que nutria por si um carinho e admiração especial, principalmente pelas posições que defendia, contrárias às políticas coloniais de Salazar. A iniciativa foi do Diário de Notícias de Lourenço Marques e foi um êxito, tendo-se recolhido uma pequena fortuna. Por seu desejo expresso, após a sua morte, foram oferecidos à população de Moçambique, ficando depositado no Museu Militar da Fortaleza de Lourenço Marques. [Fim de transcrição — Fonte: Wikipédia]

Referências:
Museu da Presidência da República
Liga dos Amigos do Colégio Militar
Wukipedia



Felizmente, o Marechal Craveiro Lopes não foi o único português nem o único presidente honesto. Outros, tais como o primeiro presidente da república, poderão ser admirados por motivos idênticos. A nossa história tem um grande número de gente honesta e de esforçados militares, alguns bem jovens, como D. Nuno Álvares Pereira, cuja sua maior façanha a cumpriu no seu 25° aniversário, tendo D. João I 28 anos de idade. O próprio Almirante Américo Tomás, conhecido pelo «corta-fitas», deposto e expulso do país e da marinha pela Abrilada, jamais abusou do poder. Não vivia em Belém, nem lá fazia festanças à conta do povo como os miseráveis chupistas de hoje e o labrego de Boliqueime, que roubam o estado; só o usava como escritório ou para cerimónias ou actos oficiais. Que comparação entre estes homens e os filhos da puta e traidores que nos roubam há décadas? Merecem a sorte de outros traidores: passados a fio de espada, enforcados ou fuzilados. Fizeram dos portugueses um povo menor, incongruente, sem consistência, sem persistência, volúvel, fútil, incapaz de comparações ou de projectos frutuosas, inepto à reflexão, ao ponto de ser considerado pelos outros europeus como de atrasados mentais. País que tem gente incapaz e é da pior camada que saem os governantes.

O mais inspirador de tristeza e profundamente aflitivo e constringente é reconhecer que o mal que estes heróis combateram com convicção é menor do que aquele em que vivemos na actualidade devido aos traidores e bandoleiros que nos governam com o nosso próprio consentimento. Se a Abrilada de 1964 nos poderia ter trazido liberdade numa conjuntura favorável, a de 1974 trouxe os maléficos tubarões das oligarquias mafiosas com as suas escolas de crime,vigarice e ladroagem (Jotas) que substituíram um sistema – ainda assim – melhor, tal é a desgraça nacional em que nos afundámos e que nos vai levar a uma segura bancarrota.


Como se estas desgraças não bastassem, temos ainda todas as características dum sistema pior que muitas ditaduras. Sim, temos a prova, que a ditadura que precedeu a Abrilada 74 só era funesta para políticos e jornalistas do contra e protegia o povo deles. Agora é o contrário: protege as bandas de malfeitores e ladrões do povo e saca ao povo para lhes dar. A constituição menciona a igualdade, mas tira ao povo as armas para a defender, afasta-o completamente do poder e deixa-o à mercê dos vampiros, únicos que conquistaram liberdade à custa da nossa e sem uma possibilidade de os controlar como numa verdadeira democracia. Para nos enganarem instigaram-nos a gastar acima das nossas possibilidades, causando a miséria actual em que nos fazem pagar os seus crimes e impõem-nos a sua imunidade escandalosa e injuriosamente.

Oligarquias e privilégios depravados de todos os tipos, tamanhos e importâncias, tais como partidos, magistrados, juízes, jotas, fundações, PPPs, observatórios. Às centenas, com benefícios à custa dos contribuintes pagadores, do leite dos bebés, da falta de médicos substituídos por outros proibidos de exercer em qualquer país medianamente avançado, da falta de tratamento, das casas perdidas, da espoliação e da miséria geral dos que não estiverem incluídos nessas oligarquias. Por gerações, a guardar na memória.

Nos outros países atingidos pela crise, governantes e políticos cortaram voluntariamente os seus ganhos totais entre 20% (Irlanda) e 30% (Espanha e Grécia). Em Portugal anunciaram falsamente que cortavam 5%, mas só o fizeram aos funcionários. Contas feitas, ainda ganharam um acréscimo em média de €80/cabeça e mudaram os nomes aos subsídios (como publicam no DR) para continuarem a recebê-los. Giro, os traidores fartaram-se de grunhir que os sacrifícios eram iguais para todos e que não havia direitos adquiridos, mas guardam os deles aos quais, aliás, nunca teriam direito numa verdadeira democracia.

  • São nojentos antidemocratas.
  • Os privilégios que se arrogam são um escarro no povo.
  • São traidores dos Portugueses.



Para recordar:
14 de Agosto e 1º de Dezembro são os dia nacionais tradicionais de limpeza de traidores.
Imagem da Wikipédia
Este e outros artigos também nos blogs do autor (1 e 2).

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Que os Culpados Paguem

Já por várias vezes foram aqui mencionados os problemas causados pelo desleixe e desinteresse no trabalho exibidos pelos funcionários públicos da administração e como esse seu procedimento prejudica empresas e particulares. Tal como outros, fazem greves para conservarem os benefícios que têm e os situam injustificadamente num plano acima do comum da população, mas não as fazem no sentido duma justa repartição dos sacrifícios para que os grandes usurpadores do dinheiro público contribuam proporcionalmente.

Não é este problema actual, até porque os que mais ganham e mais regalias injustificadas têm são os ferroviários, chegando alguns aos € 50.00 mensais, mas crêem-se ter o direito de prejudicar toda a restante população com as suas greves absurdas e abusadoras, impondo a barafunda com a falta de transportes por simples ganância e iniquidade na falta de consideração pelos outros. A greve é um direito, mas neste caso permitem-nos afirmar que esse direito não assiste aos ferroviários nestas circunstâncias.

Não é, pois, este, o problema aqui focado, mas serve para lembrar que quem mais ganha maiores devem ser as suas responsabilidades. Em todo e qualquer caso é regra geral tanto para políticos como outros «criminosos de colarinho branco» ou qualquer um. Sendo assim, é uma bitola que deve englobar toda e qualquer pessoa, incluindo os «colarinhos azuis». Ora o que nós vemos no que respeita aos funcionários da administração é precisamente o contrário. Ganham mais, mas são mais irresponsáveis.

Ouvimos múltiplas vezes como o Paulo Portas atacou os mais pobres que nada têm para sobreviver e que beneficiam do menos que magro Rendimento Mínimo Garantido (RMG) que ele, por não gostar do nome, mudou para Rendimento Social de Inserção (RSI). Como nada mais mudou, conclui-se que a mudança de nome nada mais foi do que um golpe de teatro fantoche. Repetia ele porém – com toda a razão –, que havia um grande número de beneficiários que não necessitava desse abono e que lhes devia ser cortado.

O que nunca disse foi que se eles dele usufruíam era exclusivamente por culpa dos funcionários que lho tinham atribuído sem terem feito a necessária investigação. Portanto, a vociferação estéril do Portas apenas serviu para sacar votos aos desmiolados incapazes de reflectir, coisa que abunda neste país e os políticos não perdem nenhuma oportunidade para embustear e disso tirarem todos os proveitos de burlões, ilicitamente.

Que seria mais lógico ou mais natural que tivesse sido feito por qualquer governo, abrangendo aquele em cuja composição ele mesmo se inseria, senão que os culpados pagassem pelos seus erros? Não o fez, pelo que toda a sua bazófia jamais passou duma treta propagandista.

Temos agora o caso dos 117.000 portugueses que vão ter que devolver dinheiro recebido por engano. É justo, dirão muitos, e é, mas então os verdadeiros culpados dessa enorme bestealidade, vão ficar impunes? Não vão pagar nada pelo que fizeram. Então a lei que permite o despedimento por improdutividade não se aplica aos funcionários do estado? Porquê?

É mais do que possível que os que receberam o dinheiro indevidamente já o tenham gasto, ou pelo menos uma boa parte dele. Não deviam, mas até agora não tinham qualquer motivo para se precaverem para não o gastarem. Como vão agora devolver o que gastaram, mesmo que justo?

Como vão os governantes justificar a impunidade total concedida aos irresponsáveis e únicos culpados?

Que os Culpados Paguem.

A bandalheira, ainda mais do que até agora, está generalizada e indubitavelmente aceite por este governo. Os cortes parciais dos vencimentos, a que chamam subsídios de Natal e de férias, mas que não o são por deles fazerem parte integrante em todos os cálculos, são efectuados sobre os que menos ganham e continuam intocáveis para os basbaques que fazem leis a martelo, assim como para a quase totalidade dos que mais ganham. Na CGD foram cortados, enquantono Banco de Portugal, onde até os ordenados são superiores, não. Lógico? Os boys já assaltaram quase todos os lugares disponíveis e estão ao nível dos governos anteriores, não obstante os discursos do embusteiro-mor, que afirma ser coerente com o que ladrou durante as eleições.

Que paguem sempre aqueles que devem ou que provocaram as perdas. No caso destes reembolsos, que se aplique também a lei do despedimento por improdutividade. Ou será que este caso não pode ser considerado como uma improdutividade causando uma perda bem pesada nos bolsos dos contribuintes? Onde está a justiça? Num país em que a justiça anda a várias velocidades, realmente, seria de admirar que o justo fosse tomado como justo e a justiça se faça.


Este e outros artigos também nos blogs do autor (1 e 2).

sábado, 6 de agosto de 2011

Destruição Nacional
Segunda Vaga

Após a primeira vaga da destruição da estrutura de subsistência nacional – sobretudo pescas, agricultura e indústria – pela banda de ladrões da oligarquia cavaqueira, temos agora a destruição do que restou. Está assim garantida a miséria do país por mais de um quarto de século se tudo correr pelo melhor, assim como a dependência completa dos países que vierem a investir nos despojos nacionais.


No país com mais baixa produtividade, a crise e a miséria não se vão em meia dúzia de anos, sobretudo com a persistente destruição e desbarato dos meios de produtividade.

O Cavaco desgraçou o país. Comparável ao Mubarak, ainda que a um outro nível bem diferente, mas não é julgado. Porquê? Pela mesma razão que o Mubarak também não foi julgado durante décadas, mas a o povo egípcio conseguirá justiça e o português não por ser mais carneiro. Ridículo: o presidente rasca escolhe o meio mais rasca para escrever aos rascas: o Facebook. Não quer falar como devia? É o presidente do Facebook. E recomenda. Que calibre!

Parece que todos se esqueceram de que o Cavaco e a filha são dois beneficiários directos dos desfalques do BPN que NÓS estamos e vamos terminar de pagar enquanto eles e os outros guardam os lucros do que nos roubaram. Para recordar os esquecidos, vejam-se as notícias da altura no Jornal de Notícias e no I Online. Disse que não o repetiria, mas não devolveu o que roubou.

O governo procede à liquidação do património do Estado. De pensemos sobre o que nos têm ocultado: mais de um terço dos países da UE – tanto dos maiores como dos menores – mantêm as chamadas «golden shares» e não vão abdicar nem desfazer-se delas, pois são a garantia de que bens de interesse nacional permanecem nacionais. A exigência acordada pelos três partidos ao triunvirato não passa duma submissão a uma imposição de passagem dos bens nacionais para possessão estrangeira. Vejamos claramente.

Tudo o que está a ser tornado privado vai ser comprado em saldo por empresas estrangeiras. Ou seja, Portugal vai passar a exportar os lucros, aumentando a miséria nacional. Claro, as empresas precisarão de trabalhadores, os explorados, que terão os seus ordenados, mas o sumo do negócio, os lucros, passarão a ser exportados. É o método encontrado por este governo para assegurar o aumento das exportações. (Ver sondagem e artigo sobre o assunto.)

Por outro lado, o emagrecimento do Estado só está a ser operado ao nível dos não militantes, que estão a pagar a factura resultante do desbarato dos governos do Cavaco. Os boys passam agora a chamar-se especialista. Mudança de nomenclatura para, costume geral, ocultar as intenções. Está a acontecer com uma rapidez até agora inédita num país de máfias oligárquicas de rapina. Os ordenados agora acordados aos parasitas continuam a ser superiores aos dos países ricos. Por demais continuam a nomear políticos para cargos económicos e comerciais que, como nos outros países, deviam ser postos a concurso. Vigaristas e ladrões que roubam os empregos da população.

Afinal, que pouca vergonha é esta de um primeiro-ministro criminoso que faz tudo ao contrário da sua nojenta propaganda eleitoral. O Sócrates era mentiroso e este prova ser ainda mais. Ele e os seus acólitos (ex.: Cagão Feliz, Manela Leiteira, Paulo Portas, Rui Rio, etc.)do fosso entre ricos e pobres não se calavam em quererem acabar com os subsídios, Agora aumenta ainda esse fosso e junta outros subsídios aos existentes.

Em vez de cortar na gordura, corta na carne e deixa a gordura. Entretanto, o Cavaco escreveu «este é o momento para recuperar forças e ânimo para um novo ano que será de grande exigência», mas não recomendou exigências na redução das despesas ao funcionamento do governo, que está a fazer o contrário da sua banha da cobra na campanha eleitoral. O autor já tinha prevenido em vários artigos como o Coelho chamava estúpidos aos portugueses e mais uma vez se verifica como é fácil de desmascarar um impostor. Houve quem tivesse apodado a visão clara de partidarismo. A estes e aos lorpas que nele votaram de nada serve reconhecê-lo agora e reclamar: assim o quiseram, assim o têm. O costume, não?
[Note-se neste post que o professor sabe como e onde colocar o símbolo do euro (€) que a maioria dos iletrados ignora e imita a jornaleiragem de ignorantes pedantes e barrascas.]

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Impunidade de Estado Terrorista

Boicote os produtos de Israel - Israel é um estado sionista, nazi e terrorista que não cumpre as resoluçõe das Nações Unidas
Israel, país fora da lei, de sionistas nazis assassinos que nunca respeita as decisões das Nações Unidas, comete acções de pirataria de acordo com a legislação internacional. Assaltaram uma pequena frota de ajuda humanitária ao milhão de presos que esse país de malditos mantém desumanamente no enorme campo de concentração de Gaza.

Em águas internacionais, assaltaram as barcaças de ajuda humanitária descendo de helicópteros por cordas. Os assaltantes sionistas acusam assanhadamente os humanitários por estes se terem defendido do assalto expulsando-os das barcaças a paulada, com cadeiras e outros objectos do género – por não existirem quaisquer armas nas embarcações – como se fosse crime defender-se dum assalto sanguinário daquela peste maldita. Querem assim justificar este acto criminoso. Como de costume, as vítimas dos sionistas são sempre os culpados e nunca têm direito a defesa.

«Richard Falk, o Relator Especial das Nações Unidas para os territórios ocupados, afirma que Israel usou armas mortíferas contra civis desarmados e que matou activistas dos direitos humanos.» Onde está a novidade? Não é o que acontece desde que Israel ocupou aquele território e começou a roubar as terras dos vizinhos?

Às exigências da União Europeia, das Nações Unidas e de outros países e organizações para que se processe um inquérito internacional independente, o assassino mor – Benjamin Netanyahu – chama a isso «hipocrisia» e acrescenta que «Israel tem todos os direitos para interditar armamento e inspeccionar os barcos que possam transportá-lo». O que significa que Israel, em nome desse direito que se arroga, pode piratar barcos em águas internacionais contra a legislação, tem todo o direito de escravizar um povo, manter a sua maior parte em campos de concentração, de lhes roubar a água e outros bens naturais e mesmo de lhes roubar parte do território. Ora, se isto não é uma guerra por o povo dominado não ter meios para a fazer, daí os sacrificados não têm direito a defender-se nem em ripostar os ataques contínuos.

Israel faz frequentes raids de exterminação ou genocídios a Gaza impunemente e quando lhe apetece, como um dos maiores nas primeiras três semanas de 2009, mas às vítimas não é reconhecido o direito de defesa. Movidos por interesse político-económicos na região, sobretudo decorrentes do petróleo, os EUA aprovam todas as barbaridades daquele povo maldito. Os blogs dos israelitas e de outros judeus sionistas reconhecem abertamente que o apoio incondicional dos EUA lhes garante a impunidade para todos os crimes ou actos bárbaros e ilícitos.

Nenhum povo conseguiu até hoje viver em paz com os israelitas, não directamente por causa do próprio povo, mas por a sua maioria aprovar as piores seitas, como a Stern Gang e a Irgun, de que era membro o grande sionista David Yisraeli (que em 1941 propôs a Hitler a criação duma Jerusalém Nazi), precursoras do principal partido, o Likuk. A Irgun foi a pior organização terrorista que matava a torto e a direito, combatida pelos ingleses quando a região se tornou num protectorado anglo-francês a seguir à II Guerra Mundial. De admirar que os seus continuadores (Likud) sigam os mesmos passos e princípios? Os Romanos, um povo dominador mas tolerante, como é bem conhecido, foram obrigados a destruir Jerusalém no ano 70 para acabar com as acções de revolta dos chefes hebreus. Anteriormente, o próprio Pilatos já tinha sido enviado para pacificar a região por ser um homem ponderado. Ora, conhecemos bem o que se passou no seu tempo e os sentimentos dos chefes daqueles bárbaros.