Não, se é mais democrático não pode ser em Portugal. Por vários motivos, dos quais os principais são os mencionados nos dois parágrafos seguintes.
As pessoas não têm cultura democrática. Desde que voltaram a poder votar em quem quisessem julgaram logo que já sabiam tudo e que sempre o souberam, mas só não o puderam fazer. Que obtiveram imediatamente a mesma prática dos que cresceram em famílias de gerações democráticas.
Por mais que o afirmem, a constituição não é democrática, pois que os governos formados em consequência das eleições não representam os resultados dos escrutínios. Portanto, também não representam a vontade dos eleitores. Basta uma simples conta para nos apercebermos da diferença da democracia entre os países mais democráticos e a nossa pseudo-democracia. Nesses países, os governos são compostos pelos eleitos de todos os partidos na sua proporção se segundo as regras, como no parlamento nacional. Cá, como o partido que forma governo é geralmente eleito com aproximadamente 40% dos votos, os restantes cerca de 60% vão directamente para o lixo. No caso do governo se coligar pode fazê-lo com quem quiser e não com os que acumularam mais votos. É isto a pseudo-democracia portuguesa. Os governos representam apenas uma minoria dos eleitores (cerca de 40%), ou seja, são formados contra a vontade duma maioria de eleitores de cerca de 60%. Não representam os eleitores, não têm representação nacional. É uma constatação real e irrefutável duma palhaçada que alcunham de democracia representativa. Afirmação que, logicamente, só pode ter por trás os interesses obscuros anti-democráticos.
Na altura destas eleições, o voto útil, não para a cambada oligárquica mas para nós, só pode ser num pequeno partido e continuar assim a fazê-lo no futuro. Existe um número suficiente para praticamente todos os gostos, tanto à esquerda como à direita. Uma democracia não pode ser polarizada, nem entregar os destinos sempre aos mesmos, nem deixar uma parte dos interesses individuais e nacionais da população sem representação. A distribuição dos votos é uma das condições para a existência duma democracia. A julgar pelos resultados, o exemplo dos EUA é de longe a evitar. As maiorias governamentais e parlamentares são a evitar e aproximam qualquer regime duma ditadura arrogante.
O controlo dos políticos deve ser processado pelos eleitores, pela população e não por eles mesmos, o que é ridículo e desastroso, como se conhece por experiência. Contribui eficientemente para evitar o compadrio e a corrupção. Previne que os actos dos políticos sejam contra os desejos da população.
Um voto mais democrático, como refere o título do presente artigo é também aquele em uso na Alemanha e lá usado nas eleições deste domingo. O método está explicado num blog vizinho, onde se pode ler a descrição. Cá seria inconcebível, pois que isso limitaria a liberdade dos partidos para substituírem os votados pelos seus barões e diminuiria o tráfico de interesses ilícitos e obscuros.
Como de costume, raros são os que conhecem factos semelhantes de inegável interesse geral. Como de costume também, a culpa não recai apenas na corrupção mafiosa da oligarquias políticas que o oculta por interesse próprio, contra o interesse da população: é por elas partilhada com a jornaleirada que, na realidade, de nada serve senão para nos desinformar e fazer scoops diários, frequentemente sobre falsidades, como os da gripe A, há meses provado ser de longe mais benigna que a gripe comum sazonal. Aqui, também, os políticos não perdem a ocasião para se aproveitam para tirarem partido da desorientação provocada pelas historietas aldrabadas pela jornaleirada.
A não esquecer. Qualquer que seja o governo, impõe-se um referendo para a construção de linhas de comboio a alta velocidade e para qualquer reforma dos sistemas de Segurança Social e de Saúde. Para fazer progredir o país torna-se indispensável uma reforma da Administração do Estado, expulsando dela todos os parasitas. Tanto os militantes dos partidos que se apoderam dela e a paralisam pela sua incompetência, como os próprios funcionários que se constituíram num bando de calões incompetentes, actualmente incapazes te tratarem de qualquer assunto sem que cometam uma enchurrada de erros. Idem com os magistrados e juízes. As interferências dos políticos não podem desculpá-los pela sua arrogante incapacidade, não se misturem.
As pessoas não têm cultura democrática. Desde que voltaram a poder votar em quem quisessem julgaram logo que já sabiam tudo e que sempre o souberam, mas só não o puderam fazer. Que obtiveram imediatamente a mesma prática dos que cresceram em famílias de gerações democráticas.
Por mais que o afirmem, a constituição não é democrática, pois que os governos formados em consequência das eleições não representam os resultados dos escrutínios. Portanto, também não representam a vontade dos eleitores. Basta uma simples conta para nos apercebermos da diferença da democracia entre os países mais democráticos e a nossa pseudo-democracia. Nesses países, os governos são compostos pelos eleitos de todos os partidos na sua proporção se segundo as regras, como no parlamento nacional. Cá, como o partido que forma governo é geralmente eleito com aproximadamente 40% dos votos, os restantes cerca de 60% vão directamente para o lixo. No caso do governo se coligar pode fazê-lo com quem quiser e não com os que acumularam mais votos. É isto a pseudo-democracia portuguesa. Os governos representam apenas uma minoria dos eleitores (cerca de 40%), ou seja, são formados contra a vontade duma maioria de eleitores de cerca de 60%. Não representam os eleitores, não têm representação nacional. É uma constatação real e irrefutável duma palhaçada que alcunham de democracia representativa. Afirmação que, logicamente, só pode ter por trás os interesses obscuros anti-democráticos.
Na altura destas eleições, o voto útil, não para a cambada oligárquica mas para nós, só pode ser num pequeno partido e continuar assim a fazê-lo no futuro. Existe um número suficiente para praticamente todos os gostos, tanto à esquerda como à direita. Uma democracia não pode ser polarizada, nem entregar os destinos sempre aos mesmos, nem deixar uma parte dos interesses individuais e nacionais da população sem representação. A distribuição dos votos é uma das condições para a existência duma democracia. A julgar pelos resultados, o exemplo dos EUA é de longe a evitar. As maiorias governamentais e parlamentares são a evitar e aproximam qualquer regime duma ditadura arrogante.
O controlo dos políticos deve ser processado pelos eleitores, pela população e não por eles mesmos, o que é ridículo e desastroso, como se conhece por experiência. Contribui eficientemente para evitar o compadrio e a corrupção. Previne que os actos dos políticos sejam contra os desejos da população.
Um voto mais democrático, como refere o título do presente artigo é também aquele em uso na Alemanha e lá usado nas eleições deste domingo. O método está explicado num blog vizinho, onde se pode ler a descrição. Cá seria inconcebível, pois que isso limitaria a liberdade dos partidos para substituírem os votados pelos seus barões e diminuiria o tráfico de interesses ilícitos e obscuros.
Como de costume, raros são os que conhecem factos semelhantes de inegável interesse geral. Como de costume também, a culpa não recai apenas na corrupção mafiosa da oligarquias políticas que o oculta por interesse próprio, contra o interesse da população: é por elas partilhada com a jornaleirada que, na realidade, de nada serve senão para nos desinformar e fazer scoops diários, frequentemente sobre falsidades, como os da gripe A, há meses provado ser de longe mais benigna que a gripe comum sazonal. Aqui, também, os políticos não perdem a ocasião para se aproveitam para tirarem partido da desorientação provocada pelas historietas aldrabadas pela jornaleirada.
A não esquecer. Qualquer que seja o governo, impõe-se um referendo para a construção de linhas de comboio a alta velocidade e para qualquer reforma dos sistemas de Segurança Social e de Saúde. Para fazer progredir o país torna-se indispensável uma reforma da Administração do Estado, expulsando dela todos os parasitas. Tanto os militantes dos partidos que se apoderam dela e a paralisam pela sua incompetência, como os próprios funcionários que se constituíram num bando de calões incompetentes, actualmente incapazes te tratarem de qualquer assunto sem que cometam uma enchurrada de erros. Idem com os magistrados e juízes. As interferências dos políticos não podem desculpá-los pela sua arrogante incapacidade, não se misturem.
Este e outros artigos também publicados nos blogs do autor (1 e 2).
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