Há algum tempo, a propósito da crise e da redução do poder de compra, inseri entre outros estes dois posts «Defesa do Consumidor» e «Assédio ao consumidor» achei, por isso, interessante fazer aqui referência ao artigo do Público de hoje «Escola devia ensinar alunos a serem consumidores responsáveis».
Luciana Almeida, da Rede Nacional de Consumo Responsável defendeu hoje que aprender a ser um consumidor responsável devia fazer parte do currículo dos alunos, e lembrou que os portugueses continuam a agir de forma compulsiva sem noção dos impactos dos seus actos.
Segundo ela, o consumidor não dispõe de informação adequada pelo que age de forma compulsiva sem reflectir sobre os efeitos dos seus actos: levanta-se de manhã e consome água e electricidade sem reflectir sobre esses gestos". Não há consciência dos problemas ambientais ligados ao consumo, nem na produção dos produtos consumíveis nem nos resultados do consumo, em termos de poluição da água, do solo e do ar. As próprias autarquias não estão cientes do problema, como se depreende do facto de, apesar da crise, as ruas continuarem a ser profusamente iluminadas
Um outro aspecto não directamente abordado pelo artigo é a parte económica, das finanças pessoais e familiares, afectada pelo consumismo compulsivo, de ostentação, de imitação, de competição com os vizinhos e conhecidos e de incapacidade para resistirem aos apelos da publicidade e das promoções. Muitas vezes as pessoas entram em situação de insolvência, sem darem por isso, por não terem preparação para as contas aritméticas mais rudimentares e a sua aplicação à vida corrente. Este facto é traduzido muitas vezes pela frase «o mês tem mais dias do que ordenado».
Impõe-se, por isso, dar ao ensino uma feição mais prática para ser mais útil em todas as situações da vida real desde as mais rudimentares às mais complexas.
Luciana Almeida, da Rede Nacional de Consumo Responsável defendeu hoje que aprender a ser um consumidor responsável devia fazer parte do currículo dos alunos, e lembrou que os portugueses continuam a agir de forma compulsiva sem noção dos impactos dos seus actos.
Segundo ela, o consumidor não dispõe de informação adequada pelo que age de forma compulsiva sem reflectir sobre os efeitos dos seus actos: levanta-se de manhã e consome água e electricidade sem reflectir sobre esses gestos". Não há consciência dos problemas ambientais ligados ao consumo, nem na produção dos produtos consumíveis nem nos resultados do consumo, em termos de poluição da água, do solo e do ar. As próprias autarquias não estão cientes do problema, como se depreende do facto de, apesar da crise, as ruas continuarem a ser profusamente iluminadas
Um outro aspecto não directamente abordado pelo artigo é a parte económica, das finanças pessoais e familiares, afectada pelo consumismo compulsivo, de ostentação, de imitação, de competição com os vizinhos e conhecidos e de incapacidade para resistirem aos apelos da publicidade e das promoções. Muitas vezes as pessoas entram em situação de insolvência, sem darem por isso, por não terem preparação para as contas aritméticas mais rudimentares e a sua aplicação à vida corrente. Este facto é traduzido muitas vezes pela frase «o mês tem mais dias do que ordenado».
Impõe-se, por isso, dar ao ensino uma feição mais prática para ser mais útil em todas as situações da vida real desde as mais rudimentares às mais complexas.
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