Governantes e seus apoiantes «asseguram» que a estabilidade fica assegurada com o actual acordo da coligação e que o entendimento reforça a estabilidade. Isto pode ter um significado trágico para os portugueses principalmente os mais desprotegidos.
Estabilidade faz pensar em pântano ou águas paradas, isto é, continuidade da política que, durante dois anos, nos tem entrado pelos bolsos, pela boca, e pela pele (saúde) com austeridade em ondas sucessivas cada vez mais arrasadoras. Traz à memória os termos «pântano» usado pelo PM António Guterres, o de «Tanga» escolhido pelo PM Durão Barroso que se esquivou na primeira oportunidade e por outras situações ulteriores de que a urbanidade não me permite referir em público a adjectivação mais usada comummente.
Por outro lado as despesas da manutenção da máquina opressora do Estado, criadora de parasitas, de burocracias exageradas propiciadoras de corrupção em todos os níveis e desbaratando o dinheiro dos impostos ao mesmo tempo que enriquece uma «elite» cúmplice e conivente com o Poder, aumentando a injustiça social. E nunca mais se ouviu falar na REFORMA ESTRUTURAL DO ESTADO, já mencionada há cerca de dois anos.
E, o que se apresenta com grande gravidade, as pequenas mudanças que surgem não são motivadas pelos interesses nacionais, colectivos, dos cidadãos, mas sim por meras questiúnculas que procuram benefícios bem orientados para oportunistas sem escrúpulos. Por isso, se a estabilidade pode não ser um maná colectivo, as pequenas mudanças também não o serão. E continuaremos a aguardar uma alteração profunda da Constituição Portuguesa e uma adequada e modernizadora Reforma do Estado.
Assim, o novo acordo da coligação não parece augurar grande «opulência» aos portugueses, antes os faz augurar muitos atritos na cooperação entre dois teimosos e sem palavra credível, pelo que deve haver muito cuidado com as seis incógnitas do acordo.
Imagem de arquivo
Estabilidade faz pensar em pântano ou águas paradas, isto é, continuidade da política que, durante dois anos, nos tem entrado pelos bolsos, pela boca, e pela pele (saúde) com austeridade em ondas sucessivas cada vez mais arrasadoras. Traz à memória os termos «pântano» usado pelo PM António Guterres, o de «Tanga» escolhido pelo PM Durão Barroso que se esquivou na primeira oportunidade e por outras situações ulteriores de que a urbanidade não me permite referir em público a adjectivação mais usada comummente.
Por outro lado as despesas da manutenção da máquina opressora do Estado, criadora de parasitas, de burocracias exageradas propiciadoras de corrupção em todos os níveis e desbaratando o dinheiro dos impostos ao mesmo tempo que enriquece uma «elite» cúmplice e conivente com o Poder, aumentando a injustiça social. E nunca mais se ouviu falar na REFORMA ESTRUTURAL DO ESTADO, já mencionada há cerca de dois anos.
E, o que se apresenta com grande gravidade, as pequenas mudanças que surgem não são motivadas pelos interesses nacionais, colectivos, dos cidadãos, mas sim por meras questiúnculas que procuram benefícios bem orientados para oportunistas sem escrúpulos. Por isso, se a estabilidade pode não ser um maná colectivo, as pequenas mudanças também não o serão. E continuaremos a aguardar uma alteração profunda da Constituição Portuguesa e uma adequada e modernizadora Reforma do Estado.
Assim, o novo acordo da coligação não parece augurar grande «opulência» aos portugueses, antes os faz augurar muitos atritos na cooperação entre dois teimosos e sem palavra credível, pelo que deve haver muito cuidado com as seis incógnitas do acordo.
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2 comentários:
Só lhe faltou acrescentar que Cavaco não está à altura do cargo e que já deu o seu aval à "nova " coligação, para o retrato da nossa desgraça ficar inteiro.
Bom domingo
Amiga São,
Cavaco sempre se mostrou muito «prudente», ou temeroso, cauteloso, hesitante o que o torna indeciso e fugir a situações de responsabilidade. Não esquecemos os muitos tabus, a utilização de uma fatia de bolo que meteu na boca para evitar responder a uma jornalista.
Com ele não pode haver inovação e continuaremos com os pneus a patinar na lama sem podermos iniciar o movimento para a recuperação antes de ele ser substituído. É muito expressiva e significativa a explicação que deu da tomada do poder no PSD no Congresso da Figueira da Foz.
Parece que está com raciocínios lentos e sem um bom controlo das emoções e, quando é deparado com perguntas inesperadas, ou não responde (o que é a melhor solução) ou responde de forma inadequada.
E mesmo quando faz comunicações lidas, também se fica por uma fórmula inócua do tipo água destilada, dizendo coisas que qualquer humilde cidadão poderia dizer.
As democracias não são isentas de inconvenientes. Um deles é nas eleições termos de escolher entre candidatos voluntários, sem sabermos por que carga de interesses ocultos se voluntarizam. E os apoiantes mais directos vão na mira de PODER, de tachos que depois receberão.
Muito se pode dizer sobre estas coisas. O caso das frases de Gaspar e de Portas, são muito frequentes. Não há políticos perfeitos, mas seria melhor que não fossem tão imperfeitos…
Cumprimentos
João
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