O Sr PM afirmou que «sobre as possíveis medidas de redução da despesa impende esta obrigatoriedade, que temos de levar inteiramente a sério: na posição delicada em que nos encontramos, têm de ser medidas que nos garantam resultados com um grau elevado de certeza».
O Sr. PM diz muito bem e essa obrigatoriedade deve aplicar-se a qualquer decisão, porque os portugueses não devem ser obrigados a suportar erros dos governantes. É para isso que aqui muitas vezes se aconselha que é indispensável «Pensar antes de decidir».
Mas quando se iniciou a austeridade, parece que o Sr PM não usou desse cuidado de garantir «resultados com grau elevado de certeza». Certamente que não, pois os resultados têm-se manifestado no aumento do desemprego, no encerramento de empresas por a queda do poder de compra dos consumidores lhes ter reduzido a facturação, na diminuição da colecta de impostos, no recurso crescente à esmola das IPSS, etc
Os «bons resultados» da austeridade imposta levianamente, sem analisar seriamente outras soluções, têm apenas sido vistos pelos bancos e grandes empresas (BPI , Santander Totta, Jerónimo Martins, etc), que obtiveram benefícios na falta de equidade da austeridade. Pela sensata afirmação do Sr PM parece poder concluir-se terem sido esses os resultados que desejava, ou será que considera que errou nas suas decisões e agora quer mudar de metodologia para preparar as futuras decisões?
Feitas do Amaral sugeriu medidas diferentes. O mesmo aconteceu com João Salgueiro. E, agora Marques Mendes está mostrar caminhos que parecem conduzir a resultados «com um grau elevado de certeza». O que será que falta para que seja seguida uma boa escolha de entre as soluções possíveis?
Imagem de arquivo
O Sr. PM diz muito bem e essa obrigatoriedade deve aplicar-se a qualquer decisão, porque os portugueses não devem ser obrigados a suportar erros dos governantes. É para isso que aqui muitas vezes se aconselha que é indispensável «Pensar antes de decidir».
Mas quando se iniciou a austeridade, parece que o Sr PM não usou desse cuidado de garantir «resultados com grau elevado de certeza». Certamente que não, pois os resultados têm-se manifestado no aumento do desemprego, no encerramento de empresas por a queda do poder de compra dos consumidores lhes ter reduzido a facturação, na diminuição da colecta de impostos, no recurso crescente à esmola das IPSS, etc
Os «bons resultados» da austeridade imposta levianamente, sem analisar seriamente outras soluções, têm apenas sido vistos pelos bancos e grandes empresas (BPI , Santander Totta, Jerónimo Martins, etc), que obtiveram benefícios na falta de equidade da austeridade. Pela sensata afirmação do Sr PM parece poder concluir-se terem sido esses os resultados que desejava, ou será que considera que errou nas suas decisões e agora quer mudar de metodologia para preparar as futuras decisões?
Feitas do Amaral sugeriu medidas diferentes. O mesmo aconteceu com João Salgueiro. E, agora Marques Mendes está mostrar caminhos que parecem conduzir a resultados «com um grau elevado de certeza». O que será que falta para que seja seguida uma boa escolha de entre as soluções possíveis?
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2 comentários:
Caríssimo João,
Ao ler este post e a propósito das palavras de Passos Coelho lembrei-me de uma frase que os interpretes, nos interrogatórios, nos diziam ao fim de algum tempo "até agora só falou, mas não disse nada"... Infelizmente é o caso! Que falem menos e façam mais e melhor!
Um forte e amigo abraço.
Amigo Luís,
Se leres o post Carreira política, vês que eles só se metem nestas lides por incapacidade para uma profissão séria e depois vão se viciando na vontade do enriquecimento rápido por qualquer forma, no tráfico de influência e na corrupção, para o que a imagem e o dom de palavra devem ser devidamente cultivados, através do aparecimento na comunicação social e em reuniões em que ocupam lugares de destaque.
No entanto, não venceram a incapacidade inicial, podem ser espertos mas nada inteligentes e acabam por fazer tristes figuras e serem conhecidas pelo pior lado O povo honesto despreza-os e não acredita em nada do que dizem, tão habituados que estão a ouvir mentiras e falsidades.
Ma, apesar disso continuam a ter uma corte de seguidores e apoiantes: os que deles precisam para subir na mesma carreira e os grandes corruptores activos que os dominam e colocam ao serviço dos seus interesses. Aqui encontras os banqueiros, os donos de grandes negócios com o Estado, os «administradores» dos 1520 organismos que vivem à conta do dinheiro público, sem terem clara utilidade para os portugueses, a que
Marques Mendes se refere.
Por isso, não admira que «só falam e não dizem nada» em que possamos acreditar. Isto aplica-se a todos, salvo eventuais excepções.
Um abraço
João
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