terça-feira, 7 de abril de 2009

O FISCO DEIXOU PRESCREVER DÍVIDAS DA BANCA NO VALOR DE 3,7 MILHÕES DE EUROS!!! - NEM MAIS UM CÊNTIMO PARA A BANCA!




É inacreditável que o Fisco português, tão rigoroso com os pobretanas, tenha deixado prescrever a 13 instituições financeiras cerca de 3,7 milhões de euros, relativos a correcções do IVA, referentes ao ano de 2004.

A banca portuguesa, que apesar da crise consegue obter enormes lucros, para além das benesses já muito conhecidas e badaladas, atribuídas pelo Estado e naturalmente angariadas através da cobrança de impostos aos cidadãos, ainda consegue ser "amnistiada" com um "perdão" fiscal deste calibre!

Aliás, custa-me muito encaixar como é que as dívidas de sujeitos singulares ou colectivos deste escalão possam ser passíveis de prescrição. Porque não criar, por força de lei, a impossibilidade de tal acontecer, determinando que a cobrança de impostos em atraso a entidades que apresentam lucros anuais para além de um determinado patamar nunca possa prescrever, ou seja, que o imposto será mesmo cobrado coercivamente ou não e com juros nem que passem 30, 40, 50, 100, 200 anos?

Suspeito que sou para escrever sobre este assunto, pois considero as instituições financeiras/bancárias as grandes responsáveis pelo endividamento compulsivo e de certa forma pelo estado crítico da economia global (aqui justifica-se um parêntesis para honrosamente excluir deste antro de chupistas o Montepio Geral, como associação mutualista que é e a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo, criada com fins nobres nos primórdios do século XX), gostaria de utilizar um trocadilho de uma frase política já com longos anos que dizia: "Nem mais um soldado para o Ultramar", tranformando-a em:

"NEM MAIS UM CÊNTIMO PARA A BANCA!"

VAMPIROS!

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